Fatah e Hamas devem formar governo de coalizão na Palestina em até 3 meses

  • Mohammed Salem/Reuters

    4.jan.2013 - Palestino mascarado usando, na cabeça, uma faixa do Fatah participa de um comício que marca o 48º aniversário de fundação do movimento Fatah, na Cidade de Gaza, nesta sexta-feira (4). Milhares de simpatizantes se reuniram para celebrar o aniversário do movimento, autorizado pela primeira vez em Gaza desde que o Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) assumiu o controle deste território em 2007

    4.jan.2013 - Palestino mascarado usando, na cabeça, uma faixa do Fatah participa de um comício que marca o 48º aniversário de fundação do movimento Fatah, na Cidade de Gaza, nesta sexta-feira (4). Milhares de simpatizantes se reuniram para celebrar o aniversário do movimento, autorizado pela primeira vez em Gaza desde que o Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) assumiu o controle deste território em 2007

As facções palestinas Fatah e Hamas concordaram nesta terça-feira (14) em chegar a um consenso para formar um governo de união nacional dentro de, no máximo, três meses, em reunião realizada no Cairo, capital do Egito.

A informação foi dada à Agência Efe, pelo dirigente do Fatah Azam al Ahmed, que liderou a delegação de seu grupo na rodada de diálogo com o Hamas. Ambas as partes se comprometeram a preparar neste prazo a lei eleitoral para o pleito.

Al Ahmed ainda explicou que o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, viajará amanhã para o Cairo, onde deverá se reunir na quinta-feira (16) com o presidente egípcio, Mohammed Mursi.

Segundo o representante do Fatah, os dois grupos acordaram em permanecer em contato, para chegar a um consenso sobre a formação de um Governo de união nacional "em data não superior a três meses, para que o presidente possa emitir um decreto que determine a data das eleições e outro para a formação do novo Executivo.

Al Ahmed destacou que antes da definição da data das eleições é preciso definir como será regido o pleito. "Como formar um governo se ainda não há acordo sobre a lei eleitoral?", questionou.

Em entrevista coletiva após a reunião, o chefe da delegação do Hamas e "número dois" do grupo islamita Moussa, Abu Marzuq, confirmou o prazo. "Há alguns obstáculos que impedem acelerar a reconciliação e colocar fim a divisão, mas isso não significa que esses pontos irão evitá-la", explicou.

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