Juiz aceita pedido de não-culpabilidade em caso de massacre nos EUA
Washington, 4 jun (EFE).- Um juiz aceitou nesta terça-feira o pedido de não culpabilidade por problemas mentais de James Holmes, suposto autor do massacre de Aurora (Colorado, EUA), o que representa o início de uma longa avaliação psicológica independente dentro do processo judicial.
Antes dos médicos examinarem Holmes, a acusação utilizará as declarações de até três mil testemunhas potenciais, duas mil provas físicas e até 40 mil páginas de documentos, informou o canal de televisão "NBC".
O juiz Carlos Samour disse que os promotores podem agregar um elemento a mais em seu arquivo: um caderno de notas que Holmes enviou à psiquiatra da Universidade do Colorado antes do massacre e no qual detalhava ter planos violentos.
Holmes enfrenta um total de 166 acusações, entre elas assassinato e tentativa de homicídio no tiroteio em uma sala de cinema que deixou 12 pessoas mortas e 70 feridas.
Segundo a lei do Colorado, um acusado que se declara inocente por razões de saúde mental deve ser examinado por psiquiatras designados por ordem judicial.
O juiz advertiu previamente que se Holmes alegasse doença mental deveria se submeter a um teste de polígrafo e a exames psiquiátricos narcoanalíticos, como o conhecido "soro da verdade", para determinar se está lúcido e são.
A defesa considera essas técnicas anticonstitucionais e criticou as leis do estado do Colorado por permiti-las, assim como por não respeitar a confidencialidade médica se o acusado atestar doença mental.
Ao alegar loucura, Holmes gozará de um regime de reclusão muito mais leve, mas todos seus antecedentes psiquiátricos também deverão estar à disposição da investigação judicial.
Os familiares das vítimas puseram em dúvida a doença de Holmes, já que este planejou cuidadosamente o ataque ao cinema e encheu seu apartamento de armadilhas explosivas com a aparente intenção de despistar a polícia e poder atuar com maior impunidade.
Antes dos médicos examinarem Holmes, a acusação utilizará as declarações de até três mil testemunhas potenciais, duas mil provas físicas e até 40 mil páginas de documentos, informou o canal de televisão "NBC".
O juiz Carlos Samour disse que os promotores podem agregar um elemento a mais em seu arquivo: um caderno de notas que Holmes enviou à psiquiatra da Universidade do Colorado antes do massacre e no qual detalhava ter planos violentos.
Holmes enfrenta um total de 166 acusações, entre elas assassinato e tentativa de homicídio no tiroteio em uma sala de cinema que deixou 12 pessoas mortas e 70 feridas.
Segundo a lei do Colorado, um acusado que se declara inocente por razões de saúde mental deve ser examinado por psiquiatras designados por ordem judicial.
O juiz advertiu previamente que se Holmes alegasse doença mental deveria se submeter a um teste de polígrafo e a exames psiquiátricos narcoanalíticos, como o conhecido "soro da verdade", para determinar se está lúcido e são.
A defesa considera essas técnicas anticonstitucionais e criticou as leis do estado do Colorado por permiti-las, assim como por não respeitar a confidencialidade médica se o acusado atestar doença mental.
Ao alegar loucura, Holmes gozará de um regime de reclusão muito mais leve, mas todos seus antecedentes psiquiátricos também deverão estar à disposição da investigação judicial.
Os familiares das vítimas puseram em dúvida a doença de Holmes, já que este planejou cuidadosamente o ataque ao cinema e encheu seu apartamento de armadilhas explosivas com a aparente intenção de despistar a polícia e poder atuar com maior impunidade.