Papa não julga homossexuais, mas se mostra contrário ao "lobby gay"
Cidade do Vaticano, 29 jul (EFE).- O papa Francisco disse nesta segunda-feira que não julga os homossexuais, mas que é contrário ao "lobby gay", em declarações feitas de dentro do avião que o levou de volta a Roma desde o Rio de Janeiro.
"Em um lobby nem todos são bons, mas se uma pessoa é gay, procura ao Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la. O Catecismo da Igreja Católica explica e diz que não se deve marginalizar essas pessoas e que elas devem ser integradas à sociedade", afirmou o pontífice.
Francisco afirmou que o problema não é ter essa tendência. "Devemos ser mais irmãos, o problema é fazer o lobby dessa tendência, ou de políticos, maçons. Esse é o maior problema", explicou.
O pontífice fez estas declarações no avião que o levou de volta para Roma desde o Rio de Janeiro, onde falou com os jornalistas que o acompanharam durante uma hora e meia.
O papa também se referiu à reforma da Cúria romana e assegurou que não notou "resistência" dentro do Vaticano, mas que o essencial é "a transparência e a honradez".
O pontífice comentou à Agência Efe sobre a reforma do Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido como o Banco do Vaticano, envolvido há em escândalos de suposta lavagem de dinheiro, e a comissão que criou estudar o que fazer com o chamado "banco de Deus".
"Eu não sei como acabará o IOR. Alguns dizem que talvez seja melhor (transformá-lo) em um banco, outros em um fundo de ajudas e outros que é preciso fechá-lo. Eu não sei, confio no trabalho das pessoas que estão trabalhando nisto", disse.
O papa falou também da canonização dos papas João XXIII e João Paulo II, que não será em 8 de dezembro, como foi pensado a princípio, porque o frio dificulta a viagem de fiéis poloneses a Roma.
Francisco acrescentou que as datas pensadas atualmente são 24 de novembro, festa do Cristo Rei, ou 27 de abril de 2014, festa da Divina Misericórdia.
"Em um lobby nem todos são bons, mas se uma pessoa é gay, procura ao Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la. O Catecismo da Igreja Católica explica e diz que não se deve marginalizar essas pessoas e que elas devem ser integradas à sociedade", afirmou o pontífice.
Francisco afirmou que o problema não é ter essa tendência. "Devemos ser mais irmãos, o problema é fazer o lobby dessa tendência, ou de políticos, maçons. Esse é o maior problema", explicou.
O pontífice fez estas declarações no avião que o levou de volta para Roma desde o Rio de Janeiro, onde falou com os jornalistas que o acompanharam durante uma hora e meia.
O papa também se referiu à reforma da Cúria romana e assegurou que não notou "resistência" dentro do Vaticano, mas que o essencial é "a transparência e a honradez".
O pontífice comentou à Agência Efe sobre a reforma do Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido como o Banco do Vaticano, envolvido há em escândalos de suposta lavagem de dinheiro, e a comissão que criou estudar o que fazer com o chamado "banco de Deus".
"Eu não sei como acabará o IOR. Alguns dizem que talvez seja melhor (transformá-lo) em um banco, outros em um fundo de ajudas e outros que é preciso fechá-lo. Eu não sei, confio no trabalho das pessoas que estão trabalhando nisto", disse.
O papa falou também da canonização dos papas João XXIII e João Paulo II, que não será em 8 de dezembro, como foi pensado a princípio, porque o frio dificulta a viagem de fiéis poloneses a Roma.
Francisco acrescentou que as datas pensadas atualmente são 24 de novembro, festa do Cristo Rei, ou 27 de abril de 2014, festa da Divina Misericórdia.
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