Índia acusa Paquistão da morte de 5 soldados indianos na Caxemira
Nova Délhi, 6 ago (EFE).- A Índia acusou nesta terça-feira o Paquistão de matar cinco de seus soldados em uma emboscada na região da Caxemira, um ataque que pode pôr em perigo os planos para a retomada das conversas de paz entre ambos os países.
"Fui informado nesta manhã que cinco soldados morreram em um ataque paquistanês na Linha de Controle no setor de Poonch", escreveu o chefe do governo regional, Omar Abdullah, no Twitter.
De acordo com a imprensa indiana, tropas paquistanesas entraram no território da Índia durante a madrugada, pouco depois da meia-noite, e atacaram um grupo de soldados indianos que patrulhavam perto da Linha de Controle, que separa os dois países.
O ataque poderia afetar os planos para a retomada do diálogo de paz entre os dois vizinhos rivais, que devem negociar no final deste mês a gestão da bacia hidrográfica que os países compartilham.
Além disso, o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e o recentemente eleito líder paquistanês, Nawaf Sharif, devem se encontrar em setembro na Assembleia Geral da ONU em Nova York.
A troca de tiros na fronteira é comum na região da Caxemira, que é dividida entre Paquistão e Índia e um fator de disputa entre os países desde a partilha do subcontinente e sua independência do Império Britânico em 1947.
Em janeiro, ocorreram vários conflitos armados na Caxemira que terminaram com a morte de cinco soldados: dois indianos e três paquistaneses.
A Índia denunciou na época o Paquistão de ter decapitado um de seus soldados, mas a acusação foi rejeitada pelos paquistaneses.
Os dois países possuem, desde o final dos anos 1990, armas nucleares e travaram duas guerras e outros conflitos menores nas últimas seis décadas pela soberania da Caxemira.
Além disso, os dois países têm dezenas de milhares de soldados mobilizados na fronteira da Caxemira, uma das mais militarizadas do planeta.
Islambad e Nova Délhi retomaram em 2011 o processo de paz que a Índia tinha suspendido três anos antes por causa de um atentado de terroristas paquistaneses na cidade de Mumbai.
Esse diálogo tem o difícil objetivo de resolver disputas como a da Caxemira.
"Fui informado nesta manhã que cinco soldados morreram em um ataque paquistanês na Linha de Controle no setor de Poonch", escreveu o chefe do governo regional, Omar Abdullah, no Twitter.
De acordo com a imprensa indiana, tropas paquistanesas entraram no território da Índia durante a madrugada, pouco depois da meia-noite, e atacaram um grupo de soldados indianos que patrulhavam perto da Linha de Controle, que separa os dois países.
O ataque poderia afetar os planos para a retomada do diálogo de paz entre os dois vizinhos rivais, que devem negociar no final deste mês a gestão da bacia hidrográfica que os países compartilham.
Além disso, o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e o recentemente eleito líder paquistanês, Nawaf Sharif, devem se encontrar em setembro na Assembleia Geral da ONU em Nova York.
A troca de tiros na fronteira é comum na região da Caxemira, que é dividida entre Paquistão e Índia e um fator de disputa entre os países desde a partilha do subcontinente e sua independência do Império Britânico em 1947.
Em janeiro, ocorreram vários conflitos armados na Caxemira que terminaram com a morte de cinco soldados: dois indianos e três paquistaneses.
A Índia denunciou na época o Paquistão de ter decapitado um de seus soldados, mas a acusação foi rejeitada pelos paquistaneses.
Os dois países possuem, desde o final dos anos 1990, armas nucleares e travaram duas guerras e outros conflitos menores nas últimas seis décadas pela soberania da Caxemira.
Além disso, os dois países têm dezenas de milhares de soldados mobilizados na fronteira da Caxemira, uma das mais militarizadas do planeta.
Islambad e Nova Délhi retomaram em 2011 o processo de paz que a Índia tinha suspendido três anos antes por causa de um atentado de terroristas paquistaneses na cidade de Mumbai.
Esse diálogo tem o difícil objetivo de resolver disputas como a da Caxemira.