Candidata à presidência do Chile admite debater "questão da maconha"
Santiago do Chile, 8 ago (EFE).- A candidata de direita à presidência do Chile, Evelyn Matthei, qualificou nesta quinta-feira como "interessante" o debate sobre a regularização da produção e venda da maconha, como tem feito o governo uruguaio.
"O experimento uruguaio é interessante, deve-se discutí-lo", afirmou a candidata, "embora seja necessário abordar o tema de maneira séria e informada".
No Chile, a Lei de Drogas estabelece penas para o tráfico de substâncias entorpecentes ou psicotrópicas ilícitas, entre elas a maconha, considerada no Chile como uma droga capaz de produzir "dependência física ou psíquica", e "graves efeitos tóxicos ou danos consideráveis à saúde".
Matthei questionou que a maconha seja considerada droga pesada e que esteja na chamada "lista um". "Não sei como chegou a lista um", disse.
"Nós temos que definir efetivamente o que é porte e consumo próprio, porque há situações em que pessoas passam muito tempo na prisão por portar pequenas quantidades de maconha", acrescentou.
Para ela é importante saber qual é o dano verdadeiro produzido pela maconha, cujo princípio ativo é o tetrahidrocannabinol, conhecido pela sigla THC.
Mas a candidata da ultraconservadora União Democrata Independente (UDI) esclareceu que "um olhar somente focado na penalização, em geral, não produziu bons resultados em nenhum lugar do mundo".
"O experimento uruguaio é interessante, deve-se discutí-lo", afirmou a candidata, "embora seja necessário abordar o tema de maneira séria e informada".
No Chile, a Lei de Drogas estabelece penas para o tráfico de substâncias entorpecentes ou psicotrópicas ilícitas, entre elas a maconha, considerada no Chile como uma droga capaz de produzir "dependência física ou psíquica", e "graves efeitos tóxicos ou danos consideráveis à saúde".
Matthei questionou que a maconha seja considerada droga pesada e que esteja na chamada "lista um". "Não sei como chegou a lista um", disse.
"Nós temos que definir efetivamente o que é porte e consumo próprio, porque há situações em que pessoas passam muito tempo na prisão por portar pequenas quantidades de maconha", acrescentou.
Para ela é importante saber qual é o dano verdadeiro produzido pela maconha, cujo princípio ativo é o tetrahidrocannabinol, conhecido pela sigla THC.
Mas a candidata da ultraconservadora União Democrata Independente (UDI) esclareceu que "um olhar somente focado na penalização, em geral, não produziu bons resultados em nenhum lugar do mundo".