Seis em cada dez uruguaios se opõem à lei da maconha, aponta pesquisa
Montevidéu, 23 jul (EFE).- Seis em cada dez uruguaios se opõem à lei que regula o cultivo e consumo de maconha, impulsionada pelo presidente José Mujica e aprovada há sete meses pelo parlamento, e são a favor de que ela seja revogada, segundo uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira.
Entre os uruguaios, 64% estão em "desacordo" com a lei, 27% a apoiam e o resto não tem opinião definida ou prefere mantê-la em segredo de acordo com a pesquisa da empresa de consultoria "Número".
A desaprovação de lei chega a 86% entre os que se declaram eleitores dos partidos políticos tradicionais e agora na oposição Nacional e Colorado.
Entre que se definem como eleitores da governante coalizão de esquerda Frente Ampla, a porcentagem de oposição é de 41%, 13% não têm posição formada ou não opinam e 46% a apoiam.
Consultados sobre a possibilidade de revogar a lei ou deixá-la vigente para ver se funciona, 62% dos consultados disseram que é melhor "revogá-la" o mais rápido possível", 32% se inclinaram por "deixá-la vigente" e 6% não têm opinião formada.
A pesquisa foi realizada telefonicamente com mil pessoas residentes em todo o Uruguai entre 4 e 15 de julho e tem uma margem de erro de +/- 3%.
A nova lei, impulsionada pelo presidente Mujica, gerou polêmica em nível internacional e nacional, ao estabelecer taxativamente o "controle e a regulação por parte do Estado da importação, exportação, plantação, cultivo, colheita, produção, aquisição, armazenamento, comercialização, distribuição e consumo da maconha e seus derivados".
Mujica disse em várias oportunidades que o que procura é uma "alternativa" para lutar contra o narcotráfico porque "a batalha está perdida no mundo todo e há muito tempo".
A lei foi aprovada em 10 de dezembro pelo parlamento uruguaio e promulgada duas semanas depois por Mujica.
Posteriormente, a Junta Nacional de Drogas estabeleceu sua regulamentação anunciada no início de maio.
O Uruguai produzirá até 22 toneladas ao ano de maconha para seu uso recreativo, que venderá em farmácias a não mais de um dólar o grama e que terá limitações de uso na vida pública similares ao álcool e ao tabaco.
Segundo as estimativas oficiais, a primeira produção de maconha com controle de Estado será colocada à venda nos primeiros meses de 2015.
Entre os uruguaios, 64% estão em "desacordo" com a lei, 27% a apoiam e o resto não tem opinião definida ou prefere mantê-la em segredo de acordo com a pesquisa da empresa de consultoria "Número".
A desaprovação de lei chega a 86% entre os que se declaram eleitores dos partidos políticos tradicionais e agora na oposição Nacional e Colorado.
Entre que se definem como eleitores da governante coalizão de esquerda Frente Ampla, a porcentagem de oposição é de 41%, 13% não têm posição formada ou não opinam e 46% a apoiam.
Consultados sobre a possibilidade de revogar a lei ou deixá-la vigente para ver se funciona, 62% dos consultados disseram que é melhor "revogá-la" o mais rápido possível", 32% se inclinaram por "deixá-la vigente" e 6% não têm opinião formada.
A pesquisa foi realizada telefonicamente com mil pessoas residentes em todo o Uruguai entre 4 e 15 de julho e tem uma margem de erro de +/- 3%.
A nova lei, impulsionada pelo presidente Mujica, gerou polêmica em nível internacional e nacional, ao estabelecer taxativamente o "controle e a regulação por parte do Estado da importação, exportação, plantação, cultivo, colheita, produção, aquisição, armazenamento, comercialização, distribuição e consumo da maconha e seus derivados".
Mujica disse em várias oportunidades que o que procura é uma "alternativa" para lutar contra o narcotráfico porque "a batalha está perdida no mundo todo e há muito tempo".
A lei foi aprovada em 10 de dezembro pelo parlamento uruguaio e promulgada duas semanas depois por Mujica.
Posteriormente, a Junta Nacional de Drogas estabeleceu sua regulamentação anunciada no início de maio.
O Uruguai produzirá até 22 toneladas ao ano de maconha para seu uso recreativo, que venderá em farmácias a não mais de um dólar o grama e que terá limitações de uso na vida pública similares ao álcool e ao tabaco.
Segundo as estimativas oficiais, a primeira produção de maconha com controle de Estado será colocada à venda nos primeiros meses de 2015.
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