Itália detém 11 pessoas próximas ao chefe da máfia siciliana
A polícia italiana confirmou nesta segunda-feira (3) a detenção de 11 pessoas pertencentes supostamente à "Cosa Nostra" e próximas ao considerado chefe da máfia siciliana, Matteo Messina Denaro, que é procurado há mais de 20 anos. As prisões estão sendo realizadas nas províncias sicilianas de Palermo e Trapani.
Uma fonte da polícia de Palermo explicou à Agência Efe que são 11 as pessoas detidas até o momento e que todas elas "têm vínculos de parentesco ou estão relacionadas e conhecem" Messina Denaro.
Trata-se de uma operação destinada a "desentranhar a rede de apoio" do capo mafioso, em palavras da mesma fonte, e se desenvolve desde a "primeira hora da alvorada", sob coordenação da Promotoria Antimáfia de Palermo.
Na operação participam a polícia de Palermo e de Trapani, o Serviço Central da Polícia de Estado e o corpo especial dos Carabineiros do ROS.
Nascido em Castelvetrano, na província de Trapani, Denaro, considerado o chefe da "Cosa Nostra" após a detenção de Bernando Provenzano em 2008, foi condenado à prisão perpétua pelos atentados perpetrados na Itália em 1993, e além disso são atribuídos a ele dezenas de homicídios.
Apesar de se transformar no homem mais procurado da Itália, Denaro viajou para Barcelona (Espanha) para operar a vista, como constataram posteriores investigações.
O poder do chefe da "Cosa Nostra" fica latente não só em sua ampla rede de contatos, mas também se pode quantificar nos mais de 4 bilhões de euros que foram confiscados de seu entorno nestes anos.
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