Envolvidos em escândalo de corrupção na ONU são formalmente acusados nos EUA
Nova York, 20 out (EFE).- Cinco dos envolvidos no escândalo de corrupção revelado na ONU, entre eles o ex-presidente da Assembleia-Geral John Ashe, foram formalmente acusados nesta terça-feira em um grande júri de Nova York, nos Estados Unidos.
O diplomata de Antígua e Barbuda, que presidiu o órgão entre 2013 e 2014, foi acusado de dois crimes fiscais, após ter recebido mais de US$ 1 milhão em subornos de empresários chineses.
Entre os envolvidos no caso, destaque também para o multimilionário empreiteiro chinês Ng Lap Seng, acusado de estar no centro do escândalo nas Nações Unidas.
Segundo as autoridades americanas, Seng pagou a Ashe para tentar, entre outras coisas, impulsionar o projeto de construção de um centro de conferências da ONU em Macau, avaliado em US$ 1 bilhão.
Hoje, ao formalizar as acusações, a Promotoria de Nova York acrescentou mais dois crimes na ficha do magnata e vários de seus cúmplices, incluindo conspiração para a lavagem de dinheiro.
Seng também já tinha sido denunciado por subornar o diplomata Francis Lorenzo, da República Dominicana, acusado pelos promotores de fazer os pagamentos dos subornos a Ashe.
A previsão é que os cinco compareçam ainda nesta semana ao tribunal. Um sexto envolvido aguarda ser formalmente acusado pelas autoridades.
Na última sexta-feira, um juiz tinha concedido a Seng o direito a responder o crime em prisão domiciliar pagando uma fiança de US$ 50 milhões, mas a Promotoria interveio e pediu que ele seja mantido sob custódia até ser ouvido no tribunal por haver risco de fuga.
Após a revelação do caso, a ONU ordenou o início de uma investigação interna sobre todas as relações mantidas com duas fundações vinculadas a Seng.
O diplomata de Antígua e Barbuda, que presidiu o órgão entre 2013 e 2014, foi acusado de dois crimes fiscais, após ter recebido mais de US$ 1 milhão em subornos de empresários chineses.
Entre os envolvidos no caso, destaque também para o multimilionário empreiteiro chinês Ng Lap Seng, acusado de estar no centro do escândalo nas Nações Unidas.
Segundo as autoridades americanas, Seng pagou a Ashe para tentar, entre outras coisas, impulsionar o projeto de construção de um centro de conferências da ONU em Macau, avaliado em US$ 1 bilhão.
Hoje, ao formalizar as acusações, a Promotoria de Nova York acrescentou mais dois crimes na ficha do magnata e vários de seus cúmplices, incluindo conspiração para a lavagem de dinheiro.
Seng também já tinha sido denunciado por subornar o diplomata Francis Lorenzo, da República Dominicana, acusado pelos promotores de fazer os pagamentos dos subornos a Ashe.
A previsão é que os cinco compareçam ainda nesta semana ao tribunal. Um sexto envolvido aguarda ser formalmente acusado pelas autoridades.
Na última sexta-feira, um juiz tinha concedido a Seng o direito a responder o crime em prisão domiciliar pagando uma fiança de US$ 50 milhões, mas a Promotoria interveio e pediu que ele seja mantido sob custódia até ser ouvido no tribunal por haver risco de fuga.
Após a revelação do caso, a ONU ordenou o início de uma investigação interna sobre todas as relações mantidas com duas fundações vinculadas a Seng.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.