Incêndio ainda atinge porto petroleiro de Ras Lanuf após ataque do EI
Trípoli, 23 jan (EFE).- As equipes de bombeiros seguem tentado controlar, neste sábado, o incêndio que consome parte dos depósitos petroleiros do terminal de Ras Lanuf, que foi atacado há 48 horas pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
Em declarações à Agência Efe, o coronel Bashir abu Dafira, porta-voz das forças de Segurança na vizinha cidade de Ajdabiya, explicou que ainda há trabalhos para apagar o fogo nos cinco depósitos que foram incendiados durante o ataque.
"Na zona ainda há combates e ataques" do Estado Islâmico, garantiu a fonte, que se queixou da falta de apoio tanto do governo de Trípoli como de seus rivais em Tobruk e da própria comunidade internacional, "que diz estar combatendo o terrorismo".
Segundo fontes de segurança em Ajdabiya, o ataque foi cometido por um grupo armado que conseguiu penetrar no porto e posteriormente detonou um explosivo que afetou cinco dos 12 depósitos.
Os jihadistas empreenderam há mais de uma semana uma ofensiva para tentar tomar o controle dos portos petroleiros de Sidra e Ras Lanuf, os mais importantes do país, que estão sob assédio.
A Líbia é um Estado fracassado, vítima da guerra civil e do caos, desde que em 2011 a comunidade internacional apoiou militarmente a revolta rebelde contra a ditadura de Muammar Kadafi.
Desde as últimas eleições, o poder está dividido entre Tobruk e Trípoli, governos que são apoiados por diferentes grupos islamitas, senhores da guerra, líderes tribais e contrabandistas de armas, petróleo, pessoas e drogas.
Do enfrentamento se aproveitam grupos jihadistas vinculados ao EI e a organização da Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), que ganharam terreno e estendram sua influência ao resto do norte da África.
Os jihadistas controlam a cidade oriental de Derna, vizinha ao Egito, e a litorânea de Sirte, a cerca de 450 quilômetros da capital, e conseguiram penetrar também na disputada Benghazi e no arredor de Sabratah, cidade no meio do caminho entre Trípoli e a fronteira com a Tunísia.
Em declarações à Agência Efe, o coronel Bashir abu Dafira, porta-voz das forças de Segurança na vizinha cidade de Ajdabiya, explicou que ainda há trabalhos para apagar o fogo nos cinco depósitos que foram incendiados durante o ataque.
"Na zona ainda há combates e ataques" do Estado Islâmico, garantiu a fonte, que se queixou da falta de apoio tanto do governo de Trípoli como de seus rivais em Tobruk e da própria comunidade internacional, "que diz estar combatendo o terrorismo".
Segundo fontes de segurança em Ajdabiya, o ataque foi cometido por um grupo armado que conseguiu penetrar no porto e posteriormente detonou um explosivo que afetou cinco dos 12 depósitos.
Os jihadistas empreenderam há mais de uma semana uma ofensiva para tentar tomar o controle dos portos petroleiros de Sidra e Ras Lanuf, os mais importantes do país, que estão sob assédio.
A Líbia é um Estado fracassado, vítima da guerra civil e do caos, desde que em 2011 a comunidade internacional apoiou militarmente a revolta rebelde contra a ditadura de Muammar Kadafi.
Desde as últimas eleições, o poder está dividido entre Tobruk e Trípoli, governos que são apoiados por diferentes grupos islamitas, senhores da guerra, líderes tribais e contrabandistas de armas, petróleo, pessoas e drogas.
Do enfrentamento se aproveitam grupos jihadistas vinculados ao EI e a organização da Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), que ganharam terreno e estendram sua influência ao resto do norte da África.
Os jihadistas controlam a cidade oriental de Derna, vizinha ao Egito, e a litorânea de Sirte, a cerca de 450 quilômetros da capital, e conseguiram penetrar também na disputada Benghazi e no arredor de Sabratah, cidade no meio do caminho entre Trípoli e a fronteira com a Tunísia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.