Morales ratifica ministros semanas antes do referendo sobre sua reeleição
La Paz, 23 jan (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, ratificou neste sábado os 21 ministros de seu gabinete, a poucas semanas do referendo no qual os bolivianos decidirão se permitem que a Constituição (2009) seja modificada para que o líder possa concorrer a uma nova reeleição em 2019.
Esta é a segunda vez que em seus dez anos no poder Morales revalida em bloco de seus ministros no início de uma nova gestão anual, já que em 2013 também não introduziu mudanças no governo.
O ministro das Relações Exteriores, David Choquehuanca, foi o encarregado de anunciar em entrevista coletiva a decisão do líder e explicou que, por isso, o gabinete não apresentará sua tradicional renúncia em bloco, como ocorria habitualmente a cada mês de janeiro.
"O presidente nos pediu que sigamos o acompanhando como ministros e como ministras de Estado, por isso neste ano não há carta de renúncia nem coletiva e nem individual como em anteriores anos", indicou o chanceler boliviano.
Morales celebrou nesta semana 10 anos à frente do governo da Bolívia com um ritual no lugar arqueológico de Tiahuanaco e ontem começou oficialmente a nova gestão -segunda de seu terceiro mandato presidencial- com um discurso de 6 horas perante o parlamento no qual enalteceu as conquistas desta década.
Em 21 de fevereiro, os bolivianos estão chamados para uma consulta popular sobre uma modificação constitucional proposta pelo Governo que permita que Morales e seu vice-presidente, Álvaro García Linera, concorram às eleições do 2019 na busca de um quarto mandato consecutivo.
Embora a Constituição promulgada por Morales há 7 anos estabeleça que só estão permitidos 2 mandatos consecutivos, ele e García Linera concorreram ao pleito de 2014 por uma decisão do Tribunal Constitucional, que aprovou que sua primeira gestão não contava porque o país foi refundado em 2009 como um Estado Plurinacional. EFE
lcl/ff
Esta é a segunda vez que em seus dez anos no poder Morales revalida em bloco de seus ministros no início de uma nova gestão anual, já que em 2013 também não introduziu mudanças no governo.
O ministro das Relações Exteriores, David Choquehuanca, foi o encarregado de anunciar em entrevista coletiva a decisão do líder e explicou que, por isso, o gabinete não apresentará sua tradicional renúncia em bloco, como ocorria habitualmente a cada mês de janeiro.
"O presidente nos pediu que sigamos o acompanhando como ministros e como ministras de Estado, por isso neste ano não há carta de renúncia nem coletiva e nem individual como em anteriores anos", indicou o chanceler boliviano.
Morales celebrou nesta semana 10 anos à frente do governo da Bolívia com um ritual no lugar arqueológico de Tiahuanaco e ontem começou oficialmente a nova gestão -segunda de seu terceiro mandato presidencial- com um discurso de 6 horas perante o parlamento no qual enalteceu as conquistas desta década.
Em 21 de fevereiro, os bolivianos estão chamados para uma consulta popular sobre uma modificação constitucional proposta pelo Governo que permita que Morales e seu vice-presidente, Álvaro García Linera, concorram às eleições do 2019 na busca de um quarto mandato consecutivo.
Embora a Constituição promulgada por Morales há 7 anos estabeleça que só estão permitidos 2 mandatos consecutivos, ele e García Linera concorreram ao pleito de 2014 por uma decisão do Tribunal Constitucional, que aprovou que sua primeira gestão não contava porque o país foi refundado em 2009 como um Estado Plurinacional. EFE
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