Iraque convoca embaixador saudita em Bagdá por críticas à milícia xiita
Bagdá, 24 jan (EFE).- O Ministério iraquiano de Relações Exteriores convocou neste domingo o embaixador saudita em Bagdá, Tamer al Sabhan, para demonstrar seu protesto oficial pelas últimas críticas do diplomata à milícia xiita pró-governo da Multidão Popular.
Um comunicado do Ministério considerou que ditas declarações a uma televisão iraquiana "representam uma ingerência nos assuntos internos iraquianos e uma violação do protocolo da representação diplomática".
A nota acrescentou que, com estas críticas, Al Sabhan "esquece seu papel como embaixador e viola de forma intolerável as normas diplomáticas".
"Suponho que (o embaixador) procure os elementos comuns que possam consolidar as relações bilaterais entre os dois países, que o Iraque tem a determinação de consolidar de acordo com os conceitos de respeito mútuo e de modo que sirva aos interesses dos dois povos irmãos", acrescentou o comunicado.
Ontem, o embaixador saudita no Iraque acusou em entrevista à televisão iraquiana Al Sumariya à Multidão Popular de estar por trás da recente violência sectária na cidade de Al Maqdadiya e afirmou que esses atos "não são diferentes dos cometidos pela organização (jihadista) Estado Islâmico".
Em meados de janeiro, milícias armadas, supostamente xiitas, entre as quais estaria a Multidão Popular, mataram civis sunitas e queimaram mesquitas e locais comerciais, o que fez com que parte dos habitantes abandonassem suas casas.
Esses atos de violência ocorreram como vingança, depois que no último dia 11 quase 30 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas pela explosão consecutiva de vários artefatos em um cafeteria que Al Maqdadiya.
Este atentado foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI), de confissão sunita, e a maioria das vítimas eram milicianos xiitas.
O Iraque vive desde junho de 2014 uma luta contra o EI, que esse mês proclamou um califado em amplas zonas deste país e da Síria sob seu controle.
A luta das forças iraquianas, apoiadas pela milícia xiita Multidão Popular, contra os jihadistas foi criticada em várias ocasiões por políticos e chefes tribais sunitas por seus supostos maus-tratos à população sunita nas zonas arrebatadas do EI.
Um comunicado do Ministério considerou que ditas declarações a uma televisão iraquiana "representam uma ingerência nos assuntos internos iraquianos e uma violação do protocolo da representação diplomática".
A nota acrescentou que, com estas críticas, Al Sabhan "esquece seu papel como embaixador e viola de forma intolerável as normas diplomáticas".
"Suponho que (o embaixador) procure os elementos comuns que possam consolidar as relações bilaterais entre os dois países, que o Iraque tem a determinação de consolidar de acordo com os conceitos de respeito mútuo e de modo que sirva aos interesses dos dois povos irmãos", acrescentou o comunicado.
Ontem, o embaixador saudita no Iraque acusou em entrevista à televisão iraquiana Al Sumariya à Multidão Popular de estar por trás da recente violência sectária na cidade de Al Maqdadiya e afirmou que esses atos "não são diferentes dos cometidos pela organização (jihadista) Estado Islâmico".
Em meados de janeiro, milícias armadas, supostamente xiitas, entre as quais estaria a Multidão Popular, mataram civis sunitas e queimaram mesquitas e locais comerciais, o que fez com que parte dos habitantes abandonassem suas casas.
Esses atos de violência ocorreram como vingança, depois que no último dia 11 quase 30 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas pela explosão consecutiva de vários artefatos em um cafeteria que Al Maqdadiya.
Este atentado foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI), de confissão sunita, e a maioria das vítimas eram milicianos xiitas.
O Iraque vive desde junho de 2014 uma luta contra o EI, que esse mês proclamou um califado em amplas zonas deste país e da Síria sob seu controle.
A luta das forças iraquianas, apoiadas pela milícia xiita Multidão Popular, contra os jihadistas foi criticada em várias ocasiões por políticos e chefes tribais sunitas por seus supostos maus-tratos à população sunita nas zonas arrebatadas do EI.
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