Rebelo de Sousa ganha eleições em Portugal apesar de maciça abstenção
Lisboa, 25 jan (EFE).- O candidato conservador Marcelo Rebelo de Sousa venceu a eleição para a presidência de Portugal com mais votos, mas uma porcentagem menor do que o atual presidente teve nas eleições anteriores, reflexo da imensa abstenção, de 51,16%.
Com a apuração praticamente finalizada, acima dos 99,5% - só faltando computar os votos de 13 consulados estrangeiros, Rebelo de Sousa obteve 52% do apoio do eleitorado, o que equivale a 2,41 milhões de votos.
O chefe de Estado Aníbal Cavaco Silva, foi reeleito em 2011 com o 52,94% dos votos e 2,23 milhões de votos, em uma eleição marcada pela elevada abstenção, que bateu um novo recorde e contribuiu para que Cavaco Silva se transformasse no presidente menos votado da democracia.
A apuração final da eleição de ontem confirmou o ex-reitor da Universidade de Lisboa, António Sampaio da Nóvoa - próximo ao Partida Socialista - em segundo lugar, com 22,9% (pouco mais de um milhão de votos).
A eurodeputada do Bloco de Esquerda, Marisa Matías, foi a principal surpresa dessas eleições, ao ficar na terceira posição com 10,13% dos votos e 469 mil votos.
Em quarto ficou Maria de Belém, a grande derrotada dessas eleições, que as pesquisas indicavam ter 16%, mas que teve apenas 4% - cerca de 196 mil votos.
Em quinto ficou o candidato apoiado pelo Partido Comunista, Edgar Silva, com 3,95%.
Os outros cinco candidatos não tinham nenhum tipo de apoio partidário, e juntos somaram 6,7% dos votos.
O que melhor resultado obteve entre este grupo foi Vitorino Silva, "calceteiro" de profissão (de colocar o pavimento de pedras das tradicionais calçadas portuguesas) e conhecido por ter participado de diversos reality shows, que teve 152 mil votos.
O novo presidente de Portugal tomará posse 9 de março.
Com a apuração praticamente finalizada, acima dos 99,5% - só faltando computar os votos de 13 consulados estrangeiros, Rebelo de Sousa obteve 52% do apoio do eleitorado, o que equivale a 2,41 milhões de votos.
O chefe de Estado Aníbal Cavaco Silva, foi reeleito em 2011 com o 52,94% dos votos e 2,23 milhões de votos, em uma eleição marcada pela elevada abstenção, que bateu um novo recorde e contribuiu para que Cavaco Silva se transformasse no presidente menos votado da democracia.
A apuração final da eleição de ontem confirmou o ex-reitor da Universidade de Lisboa, António Sampaio da Nóvoa - próximo ao Partida Socialista - em segundo lugar, com 22,9% (pouco mais de um milhão de votos).
A eurodeputada do Bloco de Esquerda, Marisa Matías, foi a principal surpresa dessas eleições, ao ficar na terceira posição com 10,13% dos votos e 469 mil votos.
Em quarto ficou Maria de Belém, a grande derrotada dessas eleições, que as pesquisas indicavam ter 16%, mas que teve apenas 4% - cerca de 196 mil votos.
Em quinto ficou o candidato apoiado pelo Partido Comunista, Edgar Silva, com 3,95%.
Os outros cinco candidatos não tinham nenhum tipo de apoio partidário, e juntos somaram 6,7% dos votos.
O que melhor resultado obteve entre este grupo foi Vitorino Silva, "calceteiro" de profissão (de colocar o pavimento de pedras das tradicionais calçadas portuguesas) e conhecido por ter participado de diversos reality shows, que teve 152 mil votos.
O novo presidente de Portugal tomará posse 9 de março.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.