Enviado da ONU entrega convites para negociação sobre a Síria
Genebra, 26 jan (EFE).- O enviado especial da ONU para o conflito sírio, Staffan de Mistura, entrega hoje os convites aos participantes da nova rodada de negociações de paz que começarão na próxima sexta-feira em Genebra, informou seu porta-voz nesta terça-feira.
As negociações deveriam ter começado ontem, mas as dúvidas sobre quem fará parte da delegação opositora adiaram seu início.
Ao anunciar a nova data de realização das conversas, Mistura não quis dizer quem convidaria e quem não e ressaltou que o debate sobre que grupo é considerado terrorista e qual não está aberto.
O comunicado de hoje também não faz referência aos convidados e se limita a indicar que os envios levaram em conta o solicitado pelo Conselho de Segurança da ONU.
Este órgão pediu a Mistura que a representação síria fosse o mais ampla, representativa e inclusiva possível.
Síria e Rússia insistiram que não aceitarão como interlocutores os grupos que eles consideram terroristas.
Na quinta-feira foi anuncioada em Riad a delegação opositora, composta por 17 pessoas, presidida pelo general desertor Assad al Zubi e com Mohammed Alloush, responsável pelo Exército do Islã, como negociador.
O grupo liderado por Alloush é considerado por Rússia e Síria uma organização terrorista.
O mediador explicou que a ideia é que o processo negociador dure seis meses e estimou que a primeira parte das discussões durará dois ou três semanas e depois serão suspensas para que os participantes possam consultar suas bases.
Sobre o formato da reunião, Mistura disse que as consultas serão indiretas e serão regidas pela flexibilidade.
Em relação aos pontos a tratar, a prioridade será tentar alcançar um cessar-fogo, já que a cessação das hostilidades é fundamental para que haja um acesso sem impedimentos à assistência humanitária no país.
Uma vez conseguida a cessação das hostilidades, as negociações se centrarão em três assuntos: como governar o país, a reforma da Constituição e a realização de eleições.
Segundo dados da ONU, em quase cinco anos de guerra morreram 260 mil pessoas na Síria e mais de 12 milhões de sírios, entre eles 5,5 milhões de crianças, precisam de assistência humanitária imediata. EFE
mh/cd
As negociações deveriam ter começado ontem, mas as dúvidas sobre quem fará parte da delegação opositora adiaram seu início.
Ao anunciar a nova data de realização das conversas, Mistura não quis dizer quem convidaria e quem não e ressaltou que o debate sobre que grupo é considerado terrorista e qual não está aberto.
O comunicado de hoje também não faz referência aos convidados e se limita a indicar que os envios levaram em conta o solicitado pelo Conselho de Segurança da ONU.
Este órgão pediu a Mistura que a representação síria fosse o mais ampla, representativa e inclusiva possível.
Síria e Rússia insistiram que não aceitarão como interlocutores os grupos que eles consideram terroristas.
Na quinta-feira foi anuncioada em Riad a delegação opositora, composta por 17 pessoas, presidida pelo general desertor Assad al Zubi e com Mohammed Alloush, responsável pelo Exército do Islã, como negociador.
O grupo liderado por Alloush é considerado por Rússia e Síria uma organização terrorista.
O mediador explicou que a ideia é que o processo negociador dure seis meses e estimou que a primeira parte das discussões durará dois ou três semanas e depois serão suspensas para que os participantes possam consultar suas bases.
Sobre o formato da reunião, Mistura disse que as consultas serão indiretas e serão regidas pela flexibilidade.
Em relação aos pontos a tratar, a prioridade será tentar alcançar um cessar-fogo, já que a cessação das hostilidades é fundamental para que haja um acesso sem impedimentos à assistência humanitária no país.
Uma vez conseguida a cessação das hostilidades, as negociações se centrarão em três assuntos: como governar o país, a reforma da Constituição e a realização de eleições.
Segundo dados da ONU, em quase cinco anos de guerra morreram 260 mil pessoas na Síria e mais de 12 milhões de sírios, entre eles 5,5 milhões de crianças, precisam de assistência humanitária imediata. EFE
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