Premiê de Israel acusa secretário-geral da ONU de estimular terrorismo
Jerusalém, 26 jan (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, de estimular o terrorismo com comentários como os que fez nesta terça-feira perante o Conselho de Segurança, onde afirmou que a atual onda de violência palestina tem origem em anos de ocupação israelense.
"As declarações do secretário-geral da ONU dão um impulso ao terrorismo. Não há justificativa para os ataques terroristas", afirmou Netanyahu em comunicado.
"Os assassinos palestinos não querem construir um país, mas destruí-lo, e o dizem abertamente. Querem matar judeus onde quer que estejam. Não matam pela paz nem pelos direitos humanos", acrescentou o chefe do governo israelense.
Em seu comunicado acusa a ONU de ter "perdido sua neutralidade e sua força moral", e lamenta que as palavras de hoje do secretário-geral "não melhoram a situação".
Netanyahu reagiu assim às palavras de Ban durante um debate do Conselho de Segurança da ONU sobre o Oriente Médio realizado hoje em Nova York.
O secretário-geral da ONU pediu a Israel para parar com sua política de assentamentos em território palestino e exigiu de israelenses e palestinos gestos concretos para destrancar o processo de paz (estagnado há quase dois anos) e para salvaguardar a solução de dois Estados.
Ban afirmou que o contínuo avanço das colônias é "uma afronta para o povo palestino e para a comunidade internacional".
Ele acrescentou que "como os povos oprimidos demonstraram através dos anos, é próprio da natureza humana reagir contra a ocupação, que frequentemente serve como um potente incubador de ódio e extremismo".
"As medidas de segurança por si sós não podem fazer frente ao profundo sentimento de alienação e desespero que alguns palestinos, especialmente os jovens, têm", declarou.
Netanyahu interpretou estas palavras como uma justificativa da violência dos palestinos contra os israelenses.
A vice-ministra das Relações Exteriores, Tzipi Hotovely, (titular de fato do Ministério, embora Netanyahu tenha assumido a pasta para si) também criticou Ban.
Ela afirmou que essas declarações "prejudicam a luta global que Israel lidera contra o terrorismo" e afirmou que "o terror é terror, seja em Paris ou em Otniel", em referência ao assassinato de uma jovem israelense esta semana por um palestino nessa colônia judia na Cisjordânia.
O líder do partido opositor Yesh Atid, Yair Lapid, se uniu aos protestos e assegurou que, com suas palavras, Ban Ki-moon descreve "a atual onda de terror como uma resposta natural à ocupação".
"O terrorismo contra os civis não pode ser justificado. Ninguém deve dar desculpas, especialmente o secretário-geral da ONU. O terrorismo contra civis é apenas o resultado da loucura assassina dos autores", rejeitou Lapid em comunicado.
"As declarações do secretário-geral da ONU dão um impulso ao terrorismo. Não há justificativa para os ataques terroristas", afirmou Netanyahu em comunicado.
"Os assassinos palestinos não querem construir um país, mas destruí-lo, e o dizem abertamente. Querem matar judeus onde quer que estejam. Não matam pela paz nem pelos direitos humanos", acrescentou o chefe do governo israelense.
Em seu comunicado acusa a ONU de ter "perdido sua neutralidade e sua força moral", e lamenta que as palavras de hoje do secretário-geral "não melhoram a situação".
Netanyahu reagiu assim às palavras de Ban durante um debate do Conselho de Segurança da ONU sobre o Oriente Médio realizado hoje em Nova York.
O secretário-geral da ONU pediu a Israel para parar com sua política de assentamentos em território palestino e exigiu de israelenses e palestinos gestos concretos para destrancar o processo de paz (estagnado há quase dois anos) e para salvaguardar a solução de dois Estados.
Ban afirmou que o contínuo avanço das colônias é "uma afronta para o povo palestino e para a comunidade internacional".
Ele acrescentou que "como os povos oprimidos demonstraram através dos anos, é próprio da natureza humana reagir contra a ocupação, que frequentemente serve como um potente incubador de ódio e extremismo".
"As medidas de segurança por si sós não podem fazer frente ao profundo sentimento de alienação e desespero que alguns palestinos, especialmente os jovens, têm", declarou.
Netanyahu interpretou estas palavras como uma justificativa da violência dos palestinos contra os israelenses.
A vice-ministra das Relações Exteriores, Tzipi Hotovely, (titular de fato do Ministério, embora Netanyahu tenha assumido a pasta para si) também criticou Ban.
Ela afirmou que essas declarações "prejudicam a luta global que Israel lidera contra o terrorismo" e afirmou que "o terror é terror, seja em Paris ou em Otniel", em referência ao assassinato de uma jovem israelense esta semana por um palestino nessa colônia judia na Cisjordânia.
O líder do partido opositor Yesh Atid, Yair Lapid, se uniu aos protestos e assegurou que, com suas palavras, Ban Ki-moon descreve "a atual onda de terror como uma resposta natural à ocupação".
"O terrorismo contra os civis não pode ser justificado. Ninguém deve dar desculpas, especialmente o secretário-geral da ONU. O terrorismo contra civis é apenas o resultado da loucura assassina dos autores", rejeitou Lapid em comunicado.
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