Após denúncia de ONG, Berlim investiga morte de refugiado sírio
Berlim, 27 jan (EFE).- As autoridades de Berlim averiguam a morte de um refugiado sírio depois que a ONG "Moabit hilft!" denunciou que o jovem faleceu depois de ter ficado durante dias nas colapsadas filas de espera das agências de serviço social da capital alemã.
"Agora aconteceu. Morreu um sírio, de 24 anos, que ficou na fila da LaGeSo (Escritório de Saúde e Assuntos Sociais) por dias, em temperaturas congelantes, com febre e calafrios. Teve uma parada cardíaca na ambulância, em seguida, na sala de emergência", escreveu em seu Facebook Reyna Bruns, voluntária da organização.
O prefeito de Mitte, Christian Hanke, se mostrou "comovido" e garantiu que investigará o ocorrido.
A "Moabit hilft!", que há meses denuncia as precárias condições das centenas de pessoas esperam nas filas nos escritórios da administração, ressaltou que a morte "podia ter sido evitada".
"Há meio ano, vemos o que está acontecendo. Há meio ano, ajudamos, corremos, cuidamos, alimentamos, curamos e continuo dizendo: teremos mais mortes se isso continuar assim", disse Reyna em outro trecho da postagem.
Em meio a críticas, em dezembro o prefeito-governador de Berlim, o social-democrata Michael Müller, forçou a renúncia do principal responsável da LaGeSo e garantiu reforços, mas, segundo os voluntários, as intermináveis filas continuaram.
Ontem, o departamento de Saúde e Serviços Sociais de Berlim emitiu um comunicado reconhecendo que a situação nos escritórios era "tensa", pois vários funcionários estavam doentes.
"A situação no LaGeSo continua sendo uma ameaça para a vida", denunciou a "Moabit hilft!", destacando que famílias inteiras, inclusive com crianças, chegam a dormir no frio à espera da sua vez.
"O garoto, que agora está morto, veio até aqui, e nós - nosso país, nossa sociedade - tinha que pelo menos protegê-lo", destacou a voluntária.
"Agora aconteceu. Morreu um sírio, de 24 anos, que ficou na fila da LaGeSo (Escritório de Saúde e Assuntos Sociais) por dias, em temperaturas congelantes, com febre e calafrios. Teve uma parada cardíaca na ambulância, em seguida, na sala de emergência", escreveu em seu Facebook Reyna Bruns, voluntária da organização.
O prefeito de Mitte, Christian Hanke, se mostrou "comovido" e garantiu que investigará o ocorrido.
A "Moabit hilft!", que há meses denuncia as precárias condições das centenas de pessoas esperam nas filas nos escritórios da administração, ressaltou que a morte "podia ter sido evitada".
"Há meio ano, vemos o que está acontecendo. Há meio ano, ajudamos, corremos, cuidamos, alimentamos, curamos e continuo dizendo: teremos mais mortes se isso continuar assim", disse Reyna em outro trecho da postagem.
Em meio a críticas, em dezembro o prefeito-governador de Berlim, o social-democrata Michael Müller, forçou a renúncia do principal responsável da LaGeSo e garantiu reforços, mas, segundo os voluntários, as intermináveis filas continuaram.
Ontem, o departamento de Saúde e Serviços Sociais de Berlim emitiu um comunicado reconhecendo que a situação nos escritórios era "tensa", pois vários funcionários estavam doentes.
"A situação no LaGeSo continua sendo uma ameaça para a vida", denunciou a "Moabit hilft!", destacando que famílias inteiras, inclusive com crianças, chegam a dormir no frio à espera da sua vez.
"O garoto, que agora está morto, veio até aqui, e nós - nosso país, nossa sociedade - tinha que pelo menos protegê-lo", destacou a voluntária.
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