Líbano reafirma que não vai naturalizar refugiados sírios
Beirute, 27 jan (EFE).- A poucos dias da conferência de Londres, as autoridades libaneses insistiram em recusar naturalizar os refugiados sírios e garantiram que eles podem trabalhar livremente no país sempre que respeitarem a legislação do Líbano.
Em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal "An-Nahar", o ministro de Relações Exteriores libanês, Gebran Basil, advertiu que a conferência de Londres poderia encorajar os refugiados sírios a permanecer no Líbano e aplainar o caminho para sua naturalização.
A conferência em apoio aos refugiados da crise síria, que acontecerá em Londres no próximo dia 4 de fevereiro, pretende conseguir pela primeira vez um compromisso para consolidar projetos econômicos e de desenvolvimento.
"Rejeitamos sua naturalização. Os projetos deverão encorajar os sírios a retornar a seu país quando o conflito terminar", disse Basil, que afirmou que seu governo propõe o programa STEP, que permite o emprego de refugiados por um período limitado.
Ele explicou que esse projeto está destinado a ativar a economia e oferecer oportunidades de trabalho para libaneses e sírios principalmente nos setores de construção e agricultura.
Com esta iniciativa, os sírios têm no entanto que colocar parte de seu salário em contas privadas que só poderão sacar quando retornarem ao seu país.
O ministro de Assuntos Sociais libanês, Rachid Derbas, também recusou a naturalização dos sírios e garantiu que seu país "dispostos a dar oportunidades de trabalho aos refugiados, mas dentro da lei".
Estes comentários mostram o temor das autoridades libanesas de que a comunidade internacional favoreça os sírios a ficarem nos países de amparo, como Líbano, Turquia e Jordânia, após o anúncio feito pela Alemanha de criar meio milhão de postos de trabalho no curto prazo para ajudá-los a sobreviver na região.
Desde o ano passado, o Líbano impôs restrições à entrada de sírios e a que trabalhem no país, devido ao aumento do desemprego entre os libaneses.
Mas de quatro milhões de sírios fugiram desde 2011 da guerra na Síria e a maioria permanece na região. Só no Líbano há inscritos quase 1,2 milhões no Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), mas as autoridades locais elevam esse número a quase dois milhões.
Em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal "An-Nahar", o ministro de Relações Exteriores libanês, Gebran Basil, advertiu que a conferência de Londres poderia encorajar os refugiados sírios a permanecer no Líbano e aplainar o caminho para sua naturalização.
A conferência em apoio aos refugiados da crise síria, que acontecerá em Londres no próximo dia 4 de fevereiro, pretende conseguir pela primeira vez um compromisso para consolidar projetos econômicos e de desenvolvimento.
"Rejeitamos sua naturalização. Os projetos deverão encorajar os sírios a retornar a seu país quando o conflito terminar", disse Basil, que afirmou que seu governo propõe o programa STEP, que permite o emprego de refugiados por um período limitado.
Ele explicou que esse projeto está destinado a ativar a economia e oferecer oportunidades de trabalho para libaneses e sírios principalmente nos setores de construção e agricultura.
Com esta iniciativa, os sírios têm no entanto que colocar parte de seu salário em contas privadas que só poderão sacar quando retornarem ao seu país.
O ministro de Assuntos Sociais libanês, Rachid Derbas, também recusou a naturalização dos sírios e garantiu que seu país "dispostos a dar oportunidades de trabalho aos refugiados, mas dentro da lei".
Estes comentários mostram o temor das autoridades libanesas de que a comunidade internacional favoreça os sírios a ficarem nos países de amparo, como Líbano, Turquia e Jordânia, após o anúncio feito pela Alemanha de criar meio milhão de postos de trabalho no curto prazo para ajudá-los a sobreviver na região.
Desde o ano passado, o Líbano impôs restrições à entrada de sírios e a que trabalhem no país, devido ao aumento do desemprego entre os libaneses.
Mas de quatro milhões de sírios fugiram desde 2011 da guerra na Síria e a maioria permanece na região. Só no Líbano há inscritos quase 1,2 milhões no Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), mas as autoridades locais elevam esse número a quase dois milhões.
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