Pró-China, Trong é reeleito secretário-geral de Partido Comunista do Vietnã
Ho Chi Minh (Vietnã), 27 jan (EFE).- Nguyen Phu Trong, considerado pró-China, foi reeleito secretário-geral do Partido Comunista do Vietnã no 12º congresso do partido, que termina amanhã em Hanói, informou nesta quarta-feira a agência estatal "Vietnã News Agency".
Trong, de 71 anos, assumirá formalmente o cargo amanhã, junto com os outros 200 membros do comitê central escolhidos por 1.510 delegados para os próximos cinco anos, no encerramento da reunião que começou dia 20.
O comitê central é o organismo encarregado de escolher o politburo, o corpo político mais importante dentro do Partido Comunista, que tem 4,5 milhões de filiados.
Há dois dias os delegados aceitaram a renúncia apresentada pelo primeiro-ministro, Nguyen Tan Dung, considerado pró-ocidental e o principal adversário político de Trong, após comprovar que não tinha com suficientes apoios.
Dung, promotor das medidas liberalizadoras da economia e da aproximação com os Estados Unidos, concorria com Trong à Secretaria-Geral do partido, o cargo mais influente, acima do de primeiro-ministro e da presidência da República.
Embora o cargo de secretário-geral tenha mandato de cinco anos, alguns analistas preveem que Trong só ficará por dois, para dar passagem a um sucessor mais jovem que mantenha sua linha política.
Com esta derrota, a carreira política de Dung, muito contestado dentro de seu partido, mas considerado como o líder mais midiático e de maior projeção internacional do Vietnã na última década, é dada por encerrada pelos analistas políticos.
Apesar de sua proximidade com o governo chinês, Trong parece disposto a seguir estreitando laços com Washington, embora alguns especialistas acreditem que sua eleição possa desacelerar as reformas econômicas e perpetuar o peso do Estado na economia.
Com uma população de mais de 90 milhões de pessoas e um PIB de US$ 186,2 bilhões em 2014, o Vietnã há anos busca novos parceiros comerciais para reafirmar sua autonomia econômica e diminuir sua dependência da China.
Para os analistas, Trong e sua equipe parecem pouco dispostos a se distanciar da atual gestão de direitos humanos, com um assédio contínuo a blogueiros e ativistas políticos que deixou o Vietnã na 175ª posição entre 180 países listados na classificação sobre liberdade de expressão da ONG Repórteres Sem Fronteiras.
Trong, de 71 anos, assumirá formalmente o cargo amanhã, junto com os outros 200 membros do comitê central escolhidos por 1.510 delegados para os próximos cinco anos, no encerramento da reunião que começou dia 20.
O comitê central é o organismo encarregado de escolher o politburo, o corpo político mais importante dentro do Partido Comunista, que tem 4,5 milhões de filiados.
Há dois dias os delegados aceitaram a renúncia apresentada pelo primeiro-ministro, Nguyen Tan Dung, considerado pró-ocidental e o principal adversário político de Trong, após comprovar que não tinha com suficientes apoios.
Dung, promotor das medidas liberalizadoras da economia e da aproximação com os Estados Unidos, concorria com Trong à Secretaria-Geral do partido, o cargo mais influente, acima do de primeiro-ministro e da presidência da República.
Embora o cargo de secretário-geral tenha mandato de cinco anos, alguns analistas preveem que Trong só ficará por dois, para dar passagem a um sucessor mais jovem que mantenha sua linha política.
Com esta derrota, a carreira política de Dung, muito contestado dentro de seu partido, mas considerado como o líder mais midiático e de maior projeção internacional do Vietnã na última década, é dada por encerrada pelos analistas políticos.
Apesar de sua proximidade com o governo chinês, Trong parece disposto a seguir estreitando laços com Washington, embora alguns especialistas acreditem que sua eleição possa desacelerar as reformas econômicas e perpetuar o peso do Estado na economia.
Com uma população de mais de 90 milhões de pessoas e um PIB de US$ 186,2 bilhões em 2014, o Vietnã há anos busca novos parceiros comerciais para reafirmar sua autonomia econômica e diminuir sua dependência da China.
Para os analistas, Trong e sua equipe parecem pouco dispostos a se distanciar da atual gestão de direitos humanos, com um assédio contínuo a blogueiros e ativistas políticos que deixou o Vietnã na 175ª posição entre 180 países listados na classificação sobre liberdade de expressão da ONG Repórteres Sem Fronteiras.
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