Renuncia ministra francesa de Justiça que se desentendia com Hollande
Paris, 27 jan (EFE).- A ministra da Justiça da França, Christiane Taubira, apresentou nesta quarta-feira sua renúncia ao presidente François Hollande, com quem tinha se desentendido publicamente sobre a reforma constitucional para permitir retirar a nacionalidade francesa dos cidadãos com dupla cidadania condenados por terrorismo.
Em comunicado, o Eliseu explicou que Hollande aceitou a renúncia de Taubira e que ambos concordaram em encerrar suas funções à frente do departamento de Justiça no mesmo dia em que se inicia na Assembleia Nacional a tramitação da reforma constitucional.
Ela será substituída pelo deputado socialista Jean-Jacques Urvoas, presidente da comissão legislativa da Assembleia, que defenderá no parlamento junto do primeiro-ministro, Manuel Valls, a reforma promovida pelo chefe do Estado após os atentados jihadistas de 13 de novembro em Paris.
Urvoas também será responsável por preparar um projeto de lei para reforçar a luta contra o crime organizado e de trabalhar na reforma do procedimento penal.
Hollande mostrou "seu reconhecimento" pela ação de Taubira à frente do ministério da Justiça, e em particular para legalizar o casamento homossexual, que enfrentou uma forte mobilização nas ruas organizada por coletivos conservadores.
Em sua conta no Twitter, Taubira, em sua primeira reação ao anúncio de sua saída do governo, afirmou que "em alguns casos, resistir é ficar, em algumas ocasiões resistir é ir. Por fidelidade a si mesmo, conosco. Pela última palavra à ética e ao direito".
Em comunicado, o Eliseu explicou que Hollande aceitou a renúncia de Taubira e que ambos concordaram em encerrar suas funções à frente do departamento de Justiça no mesmo dia em que se inicia na Assembleia Nacional a tramitação da reforma constitucional.
Ela será substituída pelo deputado socialista Jean-Jacques Urvoas, presidente da comissão legislativa da Assembleia, que defenderá no parlamento junto do primeiro-ministro, Manuel Valls, a reforma promovida pelo chefe do Estado após os atentados jihadistas de 13 de novembro em Paris.
Urvoas também será responsável por preparar um projeto de lei para reforçar a luta contra o crime organizado e de trabalhar na reforma do procedimento penal.
Hollande mostrou "seu reconhecimento" pela ação de Taubira à frente do ministério da Justiça, e em particular para legalizar o casamento homossexual, que enfrentou uma forte mobilização nas ruas organizada por coletivos conservadores.
Em sua conta no Twitter, Taubira, em sua primeira reação ao anúncio de sua saída do governo, afirmou que "em alguns casos, resistir é ficar, em algumas ocasiões resistir é ir. Por fidelidade a si mesmo, conosco. Pela última palavra à ética e ao direito".
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