Secretário-geral da OEA pede instalação de governo de transição no Haiti
Washington, 27 jan (EFE).- O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, pediu nesta quarta-feira a instalação de um governo de transição no Haiti para restaurar a estabilidade política e social no país, garantindo as condições para a realização de eleições críveis.
"Deveria se constituir um governo de transição representativo e plural, com uma data de saída preestabelecida. A legitimidade e a sustentabilidade seria garantida com a participação e compromisso de todos os atores políticos e sociais importantes", escreveu Almagro em carta divulgada hoje.
Na última segunda-feira, o secretário-geral da OEA tinha pedido uma reunião extraordinária com todos os representantes do país na entidade, encontro que será realizado ainda hoje, e que o presidente do Haiti, Michel Martelly, considera como "urgente".
O mandato do atual presidente, Michel Martelly, termina em 11 dias, em 7 de fevereiro, e não há sucessor eleito por causa do adiamento do segundo turno do pleito em duas oportunidades. A situação gera uma incerteza política no país.
"Diante dessa situação crítica atravessada pelo Haiti, faz-se necessário que contribuamos para lançar um pouco de luz para moldar uma solução democrática", defendeu Almagro em sua carta.
"Um dos propósitos imediatos deste governo de transição deveria ser a restauração da estabilidade política e social do país, e criar um mínimo de confiança entre os atores. A partir disso, ele deveria se dedicar a melhorar as condições para restabelecer o processo eleitoral e a credibilidade das autoridades", explicou.
Setores da oposição haitiana concordam com a formação de um governo de transição a partir de 7 de fevereiro, quando termina o mandato de Martelly. Entre os nomes cotados para liderar essa nova etapa política estão o do presidente da Corte Suprema de Justiça, Jules Cantaves, e do presidente do Senado, Jocelerme Privert, e do atual primeiro-ministro, Evans Paul.
Outra alternativa cogitada é que Martelly siga no poder até o dia 14 de maio, quando completará cinco anos no poder, e organize eleições, uma opção difícil devido às críticas da oposição.
O primeiro-ministro, Evans Paul, garantiu ontem que Martelly deixará o poder ao fim de seu mandato, como determina a Constituição, e que há negociações para não haver "um vazio de poder" no país.
"Deveria se constituir um governo de transição representativo e plural, com uma data de saída preestabelecida. A legitimidade e a sustentabilidade seria garantida com a participação e compromisso de todos os atores políticos e sociais importantes", escreveu Almagro em carta divulgada hoje.
Na última segunda-feira, o secretário-geral da OEA tinha pedido uma reunião extraordinária com todos os representantes do país na entidade, encontro que será realizado ainda hoje, e que o presidente do Haiti, Michel Martelly, considera como "urgente".
O mandato do atual presidente, Michel Martelly, termina em 11 dias, em 7 de fevereiro, e não há sucessor eleito por causa do adiamento do segundo turno do pleito em duas oportunidades. A situação gera uma incerteza política no país.
"Diante dessa situação crítica atravessada pelo Haiti, faz-se necessário que contribuamos para lançar um pouco de luz para moldar uma solução democrática", defendeu Almagro em sua carta.
"Um dos propósitos imediatos deste governo de transição deveria ser a restauração da estabilidade política e social do país, e criar um mínimo de confiança entre os atores. A partir disso, ele deveria se dedicar a melhorar as condições para restabelecer o processo eleitoral e a credibilidade das autoridades", explicou.
Setores da oposição haitiana concordam com a formação de um governo de transição a partir de 7 de fevereiro, quando termina o mandato de Martelly. Entre os nomes cotados para liderar essa nova etapa política estão o do presidente da Corte Suprema de Justiça, Jules Cantaves, e do presidente do Senado, Jocelerme Privert, e do atual primeiro-ministro, Evans Paul.
Outra alternativa cogitada é que Martelly siga no poder até o dia 14 de maio, quando completará cinco anos no poder, e organize eleições, uma opção difícil devido às críticas da oposição.
O primeiro-ministro, Evans Paul, garantiu ontem que Martelly deixará o poder ao fim de seu mandato, como determina a Constituição, e que há negociações para não haver "um vazio de poder" no país.
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