Senado da Itália adia debate sobre projeto de união entre homossexuais
Roma, 27 jan (EFE).- O Senado da Itália adiou nesta quarta-feira, em quase uma semana, a discussão sobre o projeto de lei que regulamentaria o reconhecimento da união entre as pessoas do mesmo sexo no país.
A proposta voltará a ser debatida, a princípio, na terça-feira, quando serão votadas as questões divergentes. A imprensa local aponta que o adiamento aconteceu pela ausência de parlamentares da ultradireitista Liga Norte, que farão amanhã um encontro com a Frente Nacional da França, em Milão.
Uma sessão de apresentação do projeto, no entanto, será realizada nesta quarta-feira no Senado, com a abertura da fase técnica, prévia ao estudo das emendas apresentadas.
O secretário nacional da organização ArciGay, Gabriele Piazzoni, lamentou nova interrupção na confecção do textos sobre as uniões civis.
"Até ontem, a data era 28 de janeiro e isso parecia uma certeza. Hoje já não é mais, com a chegada de uma manifestação reacionária convocada para sábado, em Roma, que não favorece o debate, ameaçando o tornar ainda mais incendiário", avaliou.
Para sábado, grupos convocaram o chamado "Dia da Família", para protestar contra o projeto sobre as união entre homossexuais, que é uma bandeira do partido do primeiro-ministro, Matteo Renzi.
O texto que está sendo debatido no Senado, no entanto, rechaça o uso do termo "casamento" e não garante a possibilidade de adoção, se limitando a um membro do casal a adotar filho do companheiro.
A proposta voltará a ser debatida, a princípio, na terça-feira, quando serão votadas as questões divergentes. A imprensa local aponta que o adiamento aconteceu pela ausência de parlamentares da ultradireitista Liga Norte, que farão amanhã um encontro com a Frente Nacional da França, em Milão.
Uma sessão de apresentação do projeto, no entanto, será realizada nesta quarta-feira no Senado, com a abertura da fase técnica, prévia ao estudo das emendas apresentadas.
O secretário nacional da organização ArciGay, Gabriele Piazzoni, lamentou nova interrupção na confecção do textos sobre as uniões civis.
"Até ontem, a data era 28 de janeiro e isso parecia uma certeza. Hoje já não é mais, com a chegada de uma manifestação reacionária convocada para sábado, em Roma, que não favorece o debate, ameaçando o tornar ainda mais incendiário", avaliou.
Para sábado, grupos convocaram o chamado "Dia da Família", para protestar contra o projeto sobre as união entre homossexuais, que é uma bandeira do partido do primeiro-ministro, Matteo Renzi.
O texto que está sendo debatido no Senado, no entanto, rechaça o uso do termo "casamento" e não garante a possibilidade de adoção, se limitando a um membro do casal a adotar filho do companheiro.
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