Celac basca fórmulas para se proteger da crise econômica internacional
Quito, 27 jan (EFE).- A Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) concluiu nesta quarta-feira em Quito sua quarta cúpula com a missão de buscar fórmulas que permitam à região se proteger dos efeitos da crise econômica internacional.
Conscientes do perigo que representa o complexo cenário econômico para os países-membros, castigados pela queda dos preços das matérias-primas e pela desaceleração da China, entre outros fatores, vários dos líderes da região expressaram a necessidade de se tomar ações coordenadas para se proteger.
Quatorze presidentes, dois chefes de governo, cinco vice-presidentes e dez ministros das Relações Exteriores estiveram presentes na reunião do bloco, que reúne 33 nações latino-americanas e caribenhas.
Com as dificuldades econômicas na região como cenário de fundo, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, propôs à organização iniciar "um plano tático anticrise econômica" diante da "situação extremamente complexa" que a região latino-americana atravessa.
Nessa mesma linha, a chilena Michelle Bachelet defendeu a construção de "caminhos sólidos" para diversificar as economias da América Latina e considerou necessário um maior investimento e um aumento do comércio regional.
Outro presidente, o boliviano Evo Morales, ao falar da importância da luta contra a desigualdade, indicou que este objetivo é ainda mais importante em um contexto de dificuldades econômicas que afetam a maioria dos países latino-americanos e caribenhos.
Morales sugeriu que as reservas internacionais dos países deveriam, ao invés de se transformarem em depósitos no exterior, financiar projetos de desenvolvimento na própria região.
O tema da crise foi um dos pontos centrais nos discursos presidenciais de uma cúpula cuja falta de consenso impediu estabelecer uma agenda de trabalho conjunta.
"Infelizmente, por falta de consenso e diferentes visões sobre a Celac que, pessoalmente, não considero excludentes, não foi possível modelar estes eixos em metas quantificáveis e em uma agenda comum", disse o presidente do Equador, Rafael Correa, cujo país ostentou até hoje a presidência temporária do bloco.
A República Dominicana assumiu hoje a presidência rotativa do bloco e terá a incumbência de avançar nas linhas de trabalho da organização durante 2016.
"Assumimos a presidência pró témpore em um ano no qual o mundo e a América Latina, em particular, enfrentam imensos desafios", disse o presidente dominicano, Danilo Medina, ao assinalar entre eles as situações econômica, social, ambiental e ideológica.
A Celac, além disso, expressou seu firme apoio ao processo de paz que se desenvolve na Colômbia entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e o presidente desse país, Juan Manuel Santos, lembrou a solicitação enviada às Nações Unidas para que apoie o atual processo de verificação do cessar-fogo, para o qual escolherá os especialistas responsáveis, e nesse caminho está o bloco.
Santos garantiu que espera em breve que as negociações de paz com o Exército de Libertação Nacional (ELN), a segunda guerrilha em importância da Colômbia, passem da atual fase confidencial para outra aberta, que permita acelerar o fim do conflito armado em seu país.
O bloco latino-americano-caribenho, além disso, designou uma missão de chanceleres para avaliar a situação eleitoral do Haiti a pedido do governo desse país.
Conscientes do perigo que representa o complexo cenário econômico para os países-membros, castigados pela queda dos preços das matérias-primas e pela desaceleração da China, entre outros fatores, vários dos líderes da região expressaram a necessidade de se tomar ações coordenadas para se proteger.
Quatorze presidentes, dois chefes de governo, cinco vice-presidentes e dez ministros das Relações Exteriores estiveram presentes na reunião do bloco, que reúne 33 nações latino-americanas e caribenhas.
Com as dificuldades econômicas na região como cenário de fundo, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, propôs à organização iniciar "um plano tático anticrise econômica" diante da "situação extremamente complexa" que a região latino-americana atravessa.
Nessa mesma linha, a chilena Michelle Bachelet defendeu a construção de "caminhos sólidos" para diversificar as economias da América Latina e considerou necessário um maior investimento e um aumento do comércio regional.
Outro presidente, o boliviano Evo Morales, ao falar da importância da luta contra a desigualdade, indicou que este objetivo é ainda mais importante em um contexto de dificuldades econômicas que afetam a maioria dos países latino-americanos e caribenhos.
Morales sugeriu que as reservas internacionais dos países deveriam, ao invés de se transformarem em depósitos no exterior, financiar projetos de desenvolvimento na própria região.
O tema da crise foi um dos pontos centrais nos discursos presidenciais de uma cúpula cuja falta de consenso impediu estabelecer uma agenda de trabalho conjunta.
"Infelizmente, por falta de consenso e diferentes visões sobre a Celac que, pessoalmente, não considero excludentes, não foi possível modelar estes eixos em metas quantificáveis e em uma agenda comum", disse o presidente do Equador, Rafael Correa, cujo país ostentou até hoje a presidência temporária do bloco.
A República Dominicana assumiu hoje a presidência rotativa do bloco e terá a incumbência de avançar nas linhas de trabalho da organização durante 2016.
"Assumimos a presidência pró témpore em um ano no qual o mundo e a América Latina, em particular, enfrentam imensos desafios", disse o presidente dominicano, Danilo Medina, ao assinalar entre eles as situações econômica, social, ambiental e ideológica.
A Celac, além disso, expressou seu firme apoio ao processo de paz que se desenvolve na Colômbia entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e o presidente desse país, Juan Manuel Santos, lembrou a solicitação enviada às Nações Unidas para que apoie o atual processo de verificação do cessar-fogo, para o qual escolherá os especialistas responsáveis, e nesse caminho está o bloco.
Santos garantiu que espera em breve que as negociações de paz com o Exército de Libertação Nacional (ELN), a segunda guerrilha em importância da Colômbia, passem da atual fase confidencial para outra aberta, que permita acelerar o fim do conflito armado em seu país.
O bloco latino-americano-caribenho, além disso, designou uma missão de chanceleres para avaliar a situação eleitoral do Haiti a pedido do governo desse país.
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