Papa afirma que embriões humanos "não são materiais descartáveis"
Cidade do Vaticano, 28 jan (EFE).- O papa Francisco afirmou nesta quinta-feira que os embriões humanos não devem ser tratados "como materiais descartáveis" e sustentou que as aplicações biotecnológicas em medicina não podem ser guiadas "unicamente por objetivos industriais ou comerciais".
"O desafio é fazer frente à cultura do descarte, que tem muitas expressões hoje em dia, entre elas que os embriões humanos sejam tratados como materiais descartáveis, e também das pessoas doentes e idosas que se aproximam da morte", lamentou o pontífice durante uma audiência com membros do Comitê Nacional italiano de Bioética em o Vaticano.
Francisco ressaltou que "as aplicações biotecnológicas em medicina não podem ser utilizadas para danar a dignidade humana e, muito menos, devem estar guiadas unicamente por objetivos industriais ou comerciais".
A julgamento do papa, a ciência tem que respeitar "os mais frágeis" e não estar acima da pessoa, ou seja, tem de "servir ao homem sempre como fim e nunca como meio".
"Trata-se, definitivamente, de servir ao homem, a todos os homens e mulheres com particular atenção à cura dos sujeitos mais frágeis que lutam para serem ouvidos", apontou.
O papa encorajou o comitê a desenvolver seu trabalho também no âmbito meio ambiental para que formule "linhas, no campo das ciências biológicas, que estimulem intervenções de conservação e cuidado do meio ambiente para proteger as gerações futuras".
Francisco também encorajou a realização de "maiores esforços para conseguir a desejável, embora complexa, harmonização das normas nas atividades biológicas e médicas, regras que sejam capazes de reconhecer os valores e os direitos fundamentais".
O papa avaliou que o comitê tenha "tratado de sensibilizar a opinião pública, a partir da educação, sobre questões bioéticas, por exemplo na compreensão dos progressos biotecnológicos.
"O desafio é fazer frente à cultura do descarte, que tem muitas expressões hoje em dia, entre elas que os embriões humanos sejam tratados como materiais descartáveis, e também das pessoas doentes e idosas que se aproximam da morte", lamentou o pontífice durante uma audiência com membros do Comitê Nacional italiano de Bioética em o Vaticano.
Francisco ressaltou que "as aplicações biotecnológicas em medicina não podem ser utilizadas para danar a dignidade humana e, muito menos, devem estar guiadas unicamente por objetivos industriais ou comerciais".
A julgamento do papa, a ciência tem que respeitar "os mais frágeis" e não estar acima da pessoa, ou seja, tem de "servir ao homem sempre como fim e nunca como meio".
"Trata-se, definitivamente, de servir ao homem, a todos os homens e mulheres com particular atenção à cura dos sujeitos mais frágeis que lutam para serem ouvidos", apontou.
O papa encorajou o comitê a desenvolver seu trabalho também no âmbito meio ambiental para que formule "linhas, no campo das ciências biológicas, que estimulem intervenções de conservação e cuidado do meio ambiente para proteger as gerações futuras".
Francisco também encorajou a realização de "maiores esforços para conseguir a desejável, embora complexa, harmonização das normas nas atividades biológicas e médicas, regras que sejam capazes de reconhecer os valores e os direitos fundamentais".
O papa avaliou que o comitê tenha "tratado de sensibilizar a opinião pública, a partir da educação, sobre questões bioéticas, por exemplo na compreensão dos progressos biotecnológicos.
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