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Texas (EUA) executa homem que matou guarda-parque com uma AK-47 em 2007

28/01/2016 02h26

Austin (EUA), 27 jan (EFE).- O estado do Texas, nos Estados Unidos, procedeu nesta quarta-feira com a execução de James Freeman, de 35 anos e condenado à morte pelo assassinato em 2007 de um guarda-parque com um fuzil AK-47, após uma perseguição que durou mais de uma hora e meia.

Freeman foi declarado morto às 18h30 locais (22h30 de Brasília) após receber uma injeção letal na prisão de Huntsville, segundo a notificação do Departamento de Justiça Criminal do Texas.

Antes da execução, o condenado abriu mão de seu direito de pronunciar suas últimas palavras.

Na madrugada de 16 para 17 de março de 2007, uma patrulha de guarda-parques surpreendeu Freeman caçando pássaros ilegalmente e, ao abordá-lo, este fugiu em sua caminhonete, o que deu início a uma perseguição pelas estradas e vias do condado de Wharton, que fica ao sul de Houston.

Freeman tinha ingerido cerca de "nove cervejas" enquanto via um jogo de futebol americano pela televisão e depois decidiu sair para atirar contra pássaros e serpentes por diversão.

No início da madrugada, Freeman parou sua caminhonete após passar por um dispositivo instalado pelos agentes para furar os pneus, foi então que saiu do veículo e esvaziou o carregador de sua pistola contra os guarda-parques.

Em seguida, Freeman pegou um fuzil AK-47 e atirou contra o guarda-parque Justin Hurst, que morreu mais tarde no hospital.

Dezenas de guarda-parques compareceram hoje a Huntsville para homenagear seu companheiro, um dos 18 integrantes dessa corporação assassinados desde 1895.

Assim, Freeman se transformou hoje no segundo preso executado este ano no Texas e o quarto no país.

Desde que a pena de morte foi restituída no país há 40 anos, os Estados Unidos executaram 1.426 presos, 533 deles somente no Texas.

A próxima execução será a de Brandon Jones, condenado pelo assassinato de um funcionário de um posto de gasolina em 1979, que acontecerá no dia 2 de fevereiro, no estado da Geórgia.

Jones, um negro de 72 anos, é o prisioneiro que está há mais tempo no corredor da morte da Geórgia.