Egito nega ter detido suspeitos de envolvimento em acidente de avião russo
Cairo, 30 jan (EFE).- O Ministério do Interior do Egito negou neste sábado as informações divulgadas sobre a prisão de suspeitos de envolvimento no acidente do avião russo em outubro do ano passado no Sinai, no qual 224 pessoas morreram.
"Nenhum aparelho que depende do Ministério do Interior deteve nenhuma pessoa que tenha relação com este incidente", informou o órgão em breve comunicado.
As autoridades egípcias afirmaram que não há provas de que a tragédia teve origem em um atentado terrorista com bomba, teoria defendida pelo Kremlin.
Nos últimos dias, vários jornais publicaram notícias sobre a prisão de um mecânico da companhia aérea egípcia EgyptAir, dois policiais e um funcionário do Aeroporto Internacional de Sharm el-Sheikh, de onde saiu o avião.
O mecânico, que supostamente é primo de um membro do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na Síria, seria o principal suspeito. Os demais poderiam ter facilitado à instalação da bomba ou simplesmente não ter feito satisfatoriamente seu trabalho.
A EgyptAir também negou as detenções. Um funcionário do setor de segurança da empresa disse ao jornal árabe "Al-Hayat" que "os investigadores do Ministério do Interior examinaram todos os dados dos empregados (...) e não detiveram nenhum deles". Ele destacou que periodicamente as equipes são submetidas a controles de segurança, especialmente as pessoas autorizadas a entrar em zona internacional.
A queda do avião foi reivindicada pela filial egípcia do Estado Islâmico (EI), que divulgou também uma foto da bomba utilizada no atentado e afirmou que foi uma vingança pelos bombardeios russos na Síria.
Após denunciar que se tratava de um ataque terrorista, a Rússia determinou a suspensão dos voos para o Egito e a retirada de todos os seus cidadãos desse país por motivos de segurança.
"Nenhum aparelho que depende do Ministério do Interior deteve nenhuma pessoa que tenha relação com este incidente", informou o órgão em breve comunicado.
As autoridades egípcias afirmaram que não há provas de que a tragédia teve origem em um atentado terrorista com bomba, teoria defendida pelo Kremlin.
Nos últimos dias, vários jornais publicaram notícias sobre a prisão de um mecânico da companhia aérea egípcia EgyptAir, dois policiais e um funcionário do Aeroporto Internacional de Sharm el-Sheikh, de onde saiu o avião.
O mecânico, que supostamente é primo de um membro do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na Síria, seria o principal suspeito. Os demais poderiam ter facilitado à instalação da bomba ou simplesmente não ter feito satisfatoriamente seu trabalho.
A EgyptAir também negou as detenções. Um funcionário do setor de segurança da empresa disse ao jornal árabe "Al-Hayat" que "os investigadores do Ministério do Interior examinaram todos os dados dos empregados (...) e não detiveram nenhum deles". Ele destacou que periodicamente as equipes são submetidas a controles de segurança, especialmente as pessoas autorizadas a entrar em zona internacional.
A queda do avião foi reivindicada pela filial egípcia do Estado Islâmico (EI), que divulgou também uma foto da bomba utilizada no atentado e afirmou que foi uma vingança pelos bombardeios russos na Síria.
Após denunciar que se tratava de um ataque terrorista, a Rússia determinou a suspensão dos voos para o Egito e a retirada de todos os seus cidadãos desse país por motivos de segurança.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.