Netanyahu adverte que responderá com força caso Hamas ataque de túneis
Jerusalém, 31 jan (EFE).- O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu neste domingo ao movimento islamita Hamas que atacará com "muita força" se o grupo realizar agressões contra Israel usando túneis, como asseguraram vários de seus dirigentes.
"Estamos trabalhando de forma pontual e friamente contra todas as ameaças, incluindo a do Hamas, e adotando medidas tanto defensivas quanto ofensivas", disse Netanyahu em uma conferência realizada hoje na Chancelaria israelense para embaixadores e chefes de missões diplomáticas de Israel no mundo.
Segundo o chefe do governo, a resposta será de "maior intensidade que a última operação" israelense lançada na Faixa, em 2014.
"Acredito que entendem isto na região e no mundo, e espero que não seja necessário que o (Hamas) nos teste", sentenciou.
A fala de Netanyahu se produz no meio de uma nova série de declarações do Hamas, que foi contestada neste fim de semana pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon. Ele disse estar "alarmado" pela intenção do grupo de continuar construindo túneis e disparando foguetes contra Israel.
"Esses comentários e ações põem em risco a reconstrução e os esforços humanitários e de desenvolvimento da comunidade internacional e das autoridades palestinas e israelenses", afirmou ontem Ban.
Hoje, o porta-voz do Hamas em Gaza, Sami Abu Zuhri, disse que "os túneis são defensivos e servem para proteger a Faixa de Gaza". Para ele, "as afirmações de Ban contradizem o direito internacional e mostram uma posição parcial a favor da ocupação israelense".
O braço armado do movimento, as "Brigadas de Ezedin al-Qassam", através de seu porta-voz, Abu Obeida, afirmou hoje que continuarão os preparativos e o treinamento de militantes para a provável próxima batalha contra Israel.
Em cerimônia em homenagem a sete milicianos mortos nesta semana no desmoronamento de um dos túneis, Obeida ressaltou que "a resistência armada palestina tem o direito de formar e reforçar sua capacidade de preparo para qualquer guerra com a ocupação israelense".
"Esta é uma decisão estratégica do grupo da qual não podemos nos arrepender sob hipótese alguma", disse.
O líder islamita Khalil al-Khaya afirmou nessa cerimônia que o túnel que desmoronou é o mesmo usado no conflito bélico de 2014, e por onde milicianos do movimento capturaram o soldado israelense Shaul Oron, desaparecido desde então e que Israel dá por morto.
Durante a operação militar israelense na Faixa, que durou 50 dias, o Hamas anunciou que seus militantes capturaram um soldado israelense e que tinham matado outro.
Vários dirigentes do grupo deram a entender que o Hamas prepara uma troca de prisioneiros com Israel semelhante a de 2011, quando o movimento islamita soltou o soldado israelense Gilad Shalit em troca da libertação de mil palestinos presos em suas prisões.
"Estamos trabalhando de forma pontual e friamente contra todas as ameaças, incluindo a do Hamas, e adotando medidas tanto defensivas quanto ofensivas", disse Netanyahu em uma conferência realizada hoje na Chancelaria israelense para embaixadores e chefes de missões diplomáticas de Israel no mundo.
Segundo o chefe do governo, a resposta será de "maior intensidade que a última operação" israelense lançada na Faixa, em 2014.
"Acredito que entendem isto na região e no mundo, e espero que não seja necessário que o (Hamas) nos teste", sentenciou.
A fala de Netanyahu se produz no meio de uma nova série de declarações do Hamas, que foi contestada neste fim de semana pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon. Ele disse estar "alarmado" pela intenção do grupo de continuar construindo túneis e disparando foguetes contra Israel.
"Esses comentários e ações põem em risco a reconstrução e os esforços humanitários e de desenvolvimento da comunidade internacional e das autoridades palestinas e israelenses", afirmou ontem Ban.
Hoje, o porta-voz do Hamas em Gaza, Sami Abu Zuhri, disse que "os túneis são defensivos e servem para proteger a Faixa de Gaza". Para ele, "as afirmações de Ban contradizem o direito internacional e mostram uma posição parcial a favor da ocupação israelense".
O braço armado do movimento, as "Brigadas de Ezedin al-Qassam", através de seu porta-voz, Abu Obeida, afirmou hoje que continuarão os preparativos e o treinamento de militantes para a provável próxima batalha contra Israel.
Em cerimônia em homenagem a sete milicianos mortos nesta semana no desmoronamento de um dos túneis, Obeida ressaltou que "a resistência armada palestina tem o direito de formar e reforçar sua capacidade de preparo para qualquer guerra com a ocupação israelense".
"Esta é uma decisão estratégica do grupo da qual não podemos nos arrepender sob hipótese alguma", disse.
O líder islamita Khalil al-Khaya afirmou nessa cerimônia que o túnel que desmoronou é o mesmo usado no conflito bélico de 2014, e por onde milicianos do movimento capturaram o soldado israelense Shaul Oron, desaparecido desde então e que Israel dá por morto.
Durante a operação militar israelense na Faixa, que durou 50 dias, o Hamas anunciou que seus militantes capturaram um soldado israelense e que tinham matado outro.
Vários dirigentes do grupo deram a entender que o Hamas prepara uma troca de prisioneiros com Israel semelhante a de 2011, quando o movimento islamita soltou o soldado israelense Gilad Shalit em troca da libertação de mil palestinos presos em suas prisões.
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