Reserva privada do Zimbábue estuda sacrificar 200 leões por superpopulação
Harare, 25 fev (EFE).- A reserva privada Bubye Valley, no Zimbábue, estuda sacrificar cerca de 200 leões porque está a ponto de alcançar o limite de população e não pode utilizar a caça para regular a quantidade de animais, já que o governo decidiu proibí-la em julho após a morte do leão Cecil.
A medida gerou uma grande polêmica no Zimbábue e o diretor da Bubye Valley, Byron du Preez, teve que se justificar perante as críticas à organização.
"O sacrifício foi discutido, mas por enquanto não é necessário", explicou nesta quinta-feira em declarações à Agência Efe.
A opção que a reserva contempla é encontrar outro parque que aceite receber os felinos, como foi feito no ano passado com alguns rinocerontes da reserva de Malilangwe, que foram transferidos a Botsuana.
Segundo du Preez, na reserva, de cerca de 3 mil quilômetros quadrados, há atualmente entre 503 e 522 leões, um número que só pode ser mantido se for permitida a caça de alguns animais, o que além disso gera ingressos adicionais.
O problema é que os leões provocam uma queda de outras espécies, não só de suas presas naturais -como o facóquero, o cudo e a girafa-, mas também entre o resto de depredadores.
"Os leões são muito agressivos com a concorrência e não duvidam em matar leopardos, guepardos, hienas e qualquer outro predador que encontrem", alertou du Preez.
Os leões são um tema muito sensível no Zimbábue desde que a morte de Cecil pelas mãos de um caçador americano foi manchete de todos os jornais internacionais.
Cada vez menos caçadores dos EUA visitam o Zimbábue, embora du Preez considere que o arrefecimento econômico teve um impacto maior que a notícia sobre Cecil.
A população de leões na África se reduziu desde 200 mil em 1960 a cerca de 25 mil atualmente, segundo denuncia a organização Protecting African Lions, embora em Bubye Valley tenha ocorrido o efeito contrário, já que a população desses animais passou de 17 em 1999 a mais de 500.
A medida gerou uma grande polêmica no Zimbábue e o diretor da Bubye Valley, Byron du Preez, teve que se justificar perante as críticas à organização.
"O sacrifício foi discutido, mas por enquanto não é necessário", explicou nesta quinta-feira em declarações à Agência Efe.
A opção que a reserva contempla é encontrar outro parque que aceite receber os felinos, como foi feito no ano passado com alguns rinocerontes da reserva de Malilangwe, que foram transferidos a Botsuana.
Segundo du Preez, na reserva, de cerca de 3 mil quilômetros quadrados, há atualmente entre 503 e 522 leões, um número que só pode ser mantido se for permitida a caça de alguns animais, o que além disso gera ingressos adicionais.
O problema é que os leões provocam uma queda de outras espécies, não só de suas presas naturais -como o facóquero, o cudo e a girafa-, mas também entre o resto de depredadores.
"Os leões são muito agressivos com a concorrência e não duvidam em matar leopardos, guepardos, hienas e qualquer outro predador que encontrem", alertou du Preez.
Os leões são um tema muito sensível no Zimbábue desde que a morte de Cecil pelas mãos de um caçador americano foi manchete de todos os jornais internacionais.
Cada vez menos caçadores dos EUA visitam o Zimbábue, embora du Preez considere que o arrefecimento econômico teve um impacto maior que a notícia sobre Cecil.
A população de leões na África se reduziu desde 200 mil em 1960 a cerca de 25 mil atualmente, segundo denuncia a organização Protecting African Lions, embora em Bubye Valley tenha ocorrido o efeito contrário, já que a população desses animais passou de 17 em 1999 a mais de 500.
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