Colômbia denuncia deslocamento e confinamento de 900 pessoas no oeste do país
Bogotá, 26 fev (EFE).- Aproximadamente 900 moradores de um município do departamento de Chocó, no oeste da Colômbia, são vítimas de deslocamento e confinamento pelo temor de possíveis enfrentamentos entre membros do Clã Úsuga e guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN), denunciou nesta sexta-feira a Defensoria Pública colombiana.
A situação afeta as comunidades negras dos vilarejos de Apartadó, Amparradó, Peña Azul, Boca de León, Cocalito, Batatal, Puerto Misael e Las Delicias, que fazem parte do município de Alto Baudó, disse a Defensoria em comunicado.
O órgão explicou que, depois de visitas à região, seus funcionários comprovaram a presença do Clã Úsuga, a maior organização de origem paramilitar do país, "que estabeleceram pautas de comportamento e restringiram a mobilidade dos moradores".
Além disso, a Defensoria recebeu testemunhos de barqueiros que expressavam temor e não contavam com as garantias de segurança para mobilizar suas embarcações.
Os moradores de Alto Baudó também revelaram que estão com medo, já que o Clã Úsuga anunciou sua intenção de expandir sua presença armada na região.
As advertências fizeram com que 116 pessoas deixassem suas casas e se instalassem em Pie de Pató, a principal população do município de Alto Baudó.
Essa situação vinha sendo alertada desde agosto à Comissão Intersetorial de Alertas Antecipados (Ciat, sigla em espanhol), que é vinculada ao Ministério do Interior, pelo Sistema de Alarmes Antecipados (SAT, sigla em espanhol) da Defensoria.
Na quinta-feira, o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha, sigla em inglês) denunciou que 422 indígenas e afrodescendentes na região de Alto Baudó sofriam restrições à mobilidade e deslocamentos pela presença do ELN.
A situação afeta as comunidades negras dos vilarejos de Apartadó, Amparradó, Peña Azul, Boca de León, Cocalito, Batatal, Puerto Misael e Las Delicias, que fazem parte do município de Alto Baudó, disse a Defensoria em comunicado.
O órgão explicou que, depois de visitas à região, seus funcionários comprovaram a presença do Clã Úsuga, a maior organização de origem paramilitar do país, "que estabeleceram pautas de comportamento e restringiram a mobilidade dos moradores".
Além disso, a Defensoria recebeu testemunhos de barqueiros que expressavam temor e não contavam com as garantias de segurança para mobilizar suas embarcações.
Os moradores de Alto Baudó também revelaram que estão com medo, já que o Clã Úsuga anunciou sua intenção de expandir sua presença armada na região.
As advertências fizeram com que 116 pessoas deixassem suas casas e se instalassem em Pie de Pató, a principal população do município de Alto Baudó.
Essa situação vinha sendo alertada desde agosto à Comissão Intersetorial de Alertas Antecipados (Ciat, sigla em espanhol), que é vinculada ao Ministério do Interior, pelo Sistema de Alarmes Antecipados (SAT, sigla em espanhol) da Defensoria.
Na quinta-feira, o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha, sigla em inglês) denunciou que 422 indígenas e afrodescendentes na região de Alto Baudó sofriam restrições à mobilidade e deslocamentos pela presença do ELN.
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