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Aumenta número de feridos e detidos em confronto envolvendo a KKK nos EUA

28/02/2016 16h02

Washington, 28 fev (EFE).- O número de pessoas feridas durante um confronto ontem entre membros do grupo racista Ku Klux Klan (KKK) que realizavam uma passeata em Anaheim (Califórnia, Estados Unidos) e pessoas que tentavam evitar dita manifestação subiu para cinco, enquanto o de detidos aumentou para 13, informou neste domingo a polícia.

O porta-voz da polícia de Anaheim, o sargento Daron Wyatt, disse à imprensa local que o grupo supremacista branco tinha planejado uma passeata autorizada em um parque dessa cidade californiana, onde os esperava um grupo mais numeroso de manifestantes, que os atacou assim que cegaram.

No confronto que se iniciou participaram 30 manifestantes contrários à passeata e meia dúzia de seguidores da KKK, que não usavam as túnicas e capuzes brancos que lhes caracterizam.

As brigas terminaram com cinco manifestantes feridos, um deles apunhalado e outro ferido com a ponta metálica do haste de uma bandeira, que foi hospitalizado em estado muito grave.

Como resultado do confronto também foram detidos sete manifestantes, entre eles uma mulher, assim como os seis seguidores da organização racista, entre os quais também há uma mulher, segundo a polícia.

No sábado as autoridades haviam informado de quatro feridos e um número indeterminado de detidos.

Neste tipo de manifestação, os supremacistas da KKK distribuem panfletos e portam estandartes e bandeiras de seu agrupamento.

"Embora a grande maioria de nossa comunidade não esteja de acordo com um grupo em particular que visita nossa cidade, não podemos impedir uma reunião legal para expressar suas opiniões", afirmou o chefe da polícia local, Raúl Quezada.

O Departamento de Polícia de Anaheim pediu aos curiosos que tenham gravado o confronto com seus telefones celulares que os apresentem para ajudar a esclarecer o incidente.