Abdeslam diz estar disposto a colaborar com autoridades francesas
Bruxelas, 31 mar (EFE).- O cérebro logístico dos atentados de novembro em Paris, Salah Abdeslam, está disposto a colaborar com as autoridades francesas, e não se opõe a ser extraditado à França, indicou um de seus advogados, Cédric Moisse, nesta quinta-feira.
Ele falou à imprensa na saída da Câmara do Conselho de Bruxelas, responsável pela fase de instrução de casos penais, e que deve se pronunciar sobre a entrega de Abdeslam à França.
Moisse também explicou que a audiência em que a Câmara deve tomar essa decisão foi adiada para as 14h (11h em Brasília) para que um promotor federal possa tomar o depoimento de Abdeslam na prisão de Bruges, onde está desde sua captura, há 13 dias.
O advogado afirmou que seu cliente "continua disposto a colaborar com as autoridades francesas" e que não resiste à ser extraditado ao país.
Após a audiência de hoje, a Câmara do Conselho terá 24 horas para se pronunciar.
A França tinha solicitado à Bélgica, através de uma ordem de detenção europeia, o envio do terrorista para esclarecer seu papel nos atentados de 13 de novembro em Paris.
Em 7 de abril o caso de Abdeslam voltará à Câmara do Conselho de Bruxelas, para discutir a manutenção em detenção preventiva.
Nesse mesmo dia também deverá decidir se mantém Rabah A. e Abderamane A. em prisão preventiva, acusados pelo fracassado plano de atentado na periferia de Paris, e Yassin A. e Abubaker O., detidos em 24 de março, informou hoje a promotoria.
Segundo o jornal "Le Soir", a audiência do dia 7 sobre a prisão de Abdeslam será "uma formalidade", já que é uma testemunha-chave dos atentados de Paris.
Abdeslam, que tinha rejeitado categoricamente sua extradição à França até 24 de março, pediu dois dias depois dos atentados de Bruxelas seu envio a esse país o mais rápido possível.
O "Le Soir" afirmou que, mesmo já preso quando aconteceram os ataques contra o aeroporto e o metrô de Bruxelas, Abdeslam foi "considerado coautor desses atentados", no sentido do artigo 66 do Código Penal belga, por ter "fornecido aos autores materiais dos crimes a ajuda necessária sem a qual não poderiam tê-lo cometido".
Por isso, Abdeslam poderia também ser acusado na Bélgica, o que coloca a questão da primazia das jurisdições, explicou o jornal.
Ele falou à imprensa na saída da Câmara do Conselho de Bruxelas, responsável pela fase de instrução de casos penais, e que deve se pronunciar sobre a entrega de Abdeslam à França.
Moisse também explicou que a audiência em que a Câmara deve tomar essa decisão foi adiada para as 14h (11h em Brasília) para que um promotor federal possa tomar o depoimento de Abdeslam na prisão de Bruges, onde está desde sua captura, há 13 dias.
O advogado afirmou que seu cliente "continua disposto a colaborar com as autoridades francesas" e que não resiste à ser extraditado ao país.
Após a audiência de hoje, a Câmara do Conselho terá 24 horas para se pronunciar.
A França tinha solicitado à Bélgica, através de uma ordem de detenção europeia, o envio do terrorista para esclarecer seu papel nos atentados de 13 de novembro em Paris.
Em 7 de abril o caso de Abdeslam voltará à Câmara do Conselho de Bruxelas, para discutir a manutenção em detenção preventiva.
Nesse mesmo dia também deverá decidir se mantém Rabah A. e Abderamane A. em prisão preventiva, acusados pelo fracassado plano de atentado na periferia de Paris, e Yassin A. e Abubaker O., detidos em 24 de março, informou hoje a promotoria.
Segundo o jornal "Le Soir", a audiência do dia 7 sobre a prisão de Abdeslam será "uma formalidade", já que é uma testemunha-chave dos atentados de Paris.
Abdeslam, que tinha rejeitado categoricamente sua extradição à França até 24 de março, pediu dois dias depois dos atentados de Bruxelas seu envio a esse país o mais rápido possível.
O "Le Soir" afirmou que, mesmo já preso quando aconteceram os ataques contra o aeroporto e o metrô de Bruxelas, Abdeslam foi "considerado coautor desses atentados", no sentido do artigo 66 do Código Penal belga, por ter "fornecido aos autores materiais dos crimes a ajuda necessária sem a qual não poderiam tê-lo cometido".
Por isso, Abdeslam poderia também ser acusado na Bélgica, o que coloca a questão da primazia das jurisdições, explicou o jornal.
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