Merkel visita Turquia para comprovar andamento do pacto sobre refugiados
Istambul, 23 abr (EFE).- A chanceler alemã, Angela Merkel, e vários altos cargos da UE visitam neste sábado o sul da Turquia para conhecer no terreno como anda o acordo para deportar refugiados desde Europa a solo turco.
A visita é realizada no marco do recente pacto entre Bruxelas e Ancara pelo qual a UE destina 6 bilhões de euros para que a Turquia atenda em seu território refugiados sírios e receba os imigrantes que sejam deportados desde a Grécia.
Está previsto que Merkel, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk; e o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, cheguem no início da tarde no aeroporto da província de Gaziantep, onde serão recebidos pelo primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu.
A comitiva visitará um centro de amparo temporário de sírios em Nizip, a 30 quilômetros de Gaziantep, que acolhe dois acampamentos para sírios.
Um está composto por 1.858 tendas de campanha, onde residem 10,4 mil pessoas, e outro formado por 938 casas pré-fabricadas, com 4,8 mil residentes.
Depois, as autoridades cortarão uma fita simbólica para inaugurar um centro destinado a famílias e crianças na cidade de Gaziantep, que foi financiado por fundos europeus, e em seguida darão uma entrevista coletiva no centro de congressos.
Foi descartada uma visita de Merkel à vizinha província de Kilis, onde o número de refugiados sírios já equivale ao de nativos, como anunciaram as autoridades locais há semanas.
Kilis, a 20 quilômetros ao sul de Gaziantep e a 5 da fronteira síria, é frequente alvo de projéteis de artilharia disparados desde Síria, presumivelmente pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), que já deixaram 15 mortos, os últimos três ontem mesmo.
Nizip se encontra a 25 quilômetros da fronteira, por isso que a comitiva não terá que temer o impacto desses morteiros "Katyusha", cujo alcance é de 20 quilômetros.
A visita ocorre quando entre Ancara e Berlim reina a tensão pela denúncia do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ao humorista alemão Jan Böhmermann por um poema satírico, que parece ter motivado que a Turquia negou na terça-feira a entrada a um repórter da emissora pública alemã "ARD".
Por outro lado, a organização de direitos humanos Anistia Internacional pediu a Merkel, Tusk e Timmermans que exijam à Turquia que aplique com seriedade as leis de asilo.
A visita é realizada no marco do recente pacto entre Bruxelas e Ancara pelo qual a UE destina 6 bilhões de euros para que a Turquia atenda em seu território refugiados sírios e receba os imigrantes que sejam deportados desde a Grécia.
Está previsto que Merkel, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk; e o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, cheguem no início da tarde no aeroporto da província de Gaziantep, onde serão recebidos pelo primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu.
A comitiva visitará um centro de amparo temporário de sírios em Nizip, a 30 quilômetros de Gaziantep, que acolhe dois acampamentos para sírios.
Um está composto por 1.858 tendas de campanha, onde residem 10,4 mil pessoas, e outro formado por 938 casas pré-fabricadas, com 4,8 mil residentes.
Depois, as autoridades cortarão uma fita simbólica para inaugurar um centro destinado a famílias e crianças na cidade de Gaziantep, que foi financiado por fundos europeus, e em seguida darão uma entrevista coletiva no centro de congressos.
Foi descartada uma visita de Merkel à vizinha província de Kilis, onde o número de refugiados sírios já equivale ao de nativos, como anunciaram as autoridades locais há semanas.
Kilis, a 20 quilômetros ao sul de Gaziantep e a 5 da fronteira síria, é frequente alvo de projéteis de artilharia disparados desde Síria, presumivelmente pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), que já deixaram 15 mortos, os últimos três ontem mesmo.
Nizip se encontra a 25 quilômetros da fronteira, por isso que a comitiva não terá que temer o impacto desses morteiros "Katyusha", cujo alcance é de 20 quilômetros.
A visita ocorre quando entre Ancara e Berlim reina a tensão pela denúncia do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ao humorista alemão Jan Böhmermann por um poema satírico, que parece ter motivado que a Turquia negou na terça-feira a entrada a um repórter da emissora pública alemã "ARD".
Por outro lado, a organização de direitos humanos Anistia Internacional pediu a Merkel, Tusk e Timmermans que exijam à Turquia que aplique com seriedade as leis de asilo.
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