Baltasar Garzón diz que Dilma e Lula são vítimas de "golpe institucional"
Madri, 25 abr (EFE).- O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, que em 1999 processou Augusto Pinochet, garantiu nesta segunda-feira que a presidente Dilma Rousseff, e seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva, são vítimas de "uma manobra de golpe institucional" por parte dos que pretendem "conseguir o poder a qualquer preço".
Garzón, em artigo divulgado pelo jornal "El País", manifesta que ambos dirigentes "representam o melhor projeto em termos de política social e inclusiva" e adverte que "o povo brasileiro nunca perdoará este ataque frontal à democracia e ao Estado Democrático de Direito", concluiu.
No artigo, intitulado "Ética política e Justiça no Brasil", o ex-juiz se refere nesses termos à situação de Dilma -que enfrenta a possível abertura de um julgamento de impeachment- e do ex-presidente Lula -cuja nomeação como ministro ficou suspensa pela investigação contra si.
De acordo com Garzón, estão tentando uma "manobra de golpe institucional por parte dos que só estão interessados em conseguir o poder a qualquer preço", e destacou que se parece muito com ações já vistas no Paraguai e Honduras.
O ex-juiz afirma que "dói nas entranhas" observar que pessoas, "referências da boa política defensora dos direitos dos povos, estejam no ponto de mira das corporações"
"O objetivo -continua o artigo- não é nem sequer, como dizem, acabar com o projeto político do Partido dos Trabalhadores e seus máximos expoentes, mas submeter a população de forma irreversível a um sistema controlado pelos mais poderosos economicamente".
Garzón fez uma chamada ao Poder Judiciário para que defenda os cidadãos e não deixe se influenciar pelos interesses dos políticos.
Além disso, acrescentou que, "caso tivessem envolvido em irregularidades", ambos merecem "um julgamento justo e o direito básico à ampla defesa e não um ataque em praça pública por que não têm o direito e nem a categoria ética para fazer isso".
Garzón, em artigo divulgado pelo jornal "El País", manifesta que ambos dirigentes "representam o melhor projeto em termos de política social e inclusiva" e adverte que "o povo brasileiro nunca perdoará este ataque frontal à democracia e ao Estado Democrático de Direito", concluiu.
No artigo, intitulado "Ética política e Justiça no Brasil", o ex-juiz se refere nesses termos à situação de Dilma -que enfrenta a possível abertura de um julgamento de impeachment- e do ex-presidente Lula -cuja nomeação como ministro ficou suspensa pela investigação contra si.
De acordo com Garzón, estão tentando uma "manobra de golpe institucional por parte dos que só estão interessados em conseguir o poder a qualquer preço", e destacou que se parece muito com ações já vistas no Paraguai e Honduras.
O ex-juiz afirma que "dói nas entranhas" observar que pessoas, "referências da boa política defensora dos direitos dos povos, estejam no ponto de mira das corporações"
"O objetivo -continua o artigo- não é nem sequer, como dizem, acabar com o projeto político do Partido dos Trabalhadores e seus máximos expoentes, mas submeter a população de forma irreversível a um sistema controlado pelos mais poderosos economicamente".
Garzón fez uma chamada ao Poder Judiciário para que defenda os cidadãos e não deixe se influenciar pelos interesses dos políticos.
Além disso, acrescentou que, "caso tivessem envolvido em irregularidades", ambos merecem "um julgamento justo e o direito básico à ampla defesa e não um ataque em praça pública por que não têm o direito e nem a categoria ética para fazer isso".
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