Margallo oferece no Cazaquistão "experiência" de empresas espanholas
Astana, 25 abr (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel García-Margallo, afirmou nesta segunda-feira em Astana que a Espanha é um "parceiro confiável" para o Cazaquistão e destacou a experiência e liderança das empresas espanholas para os projetos que serão iniciados neste país de Ásia Central.
García-Margallo fez a declaração durante a inauguração do fórum empresarial Espanha-Cazaquistão realizado hoje em Astana, a capital do país centro-asiático, do qual participou junto com o ministro cazaque de Investimentos e Desenvolvimento, Asset Issekeshev.
A fim de apoiar a posição das empresas espanholas que já operam neste país e de favorecer o início de atividades por parte de outras que mostraram interesse, o titular de Relações Exteriores destacou a posição estratégica da Espanha como membro da UE, ponte entre Europa e África, e América Latina.
Ele afirmou que as empresas espanholas são líderes em energia, infraestruturas, transporte, meio ambiente, automoção e bancos, e que podem fornecer sua experiência ao Cazaquistão.
O chanceler espanhol deu como exemplos de projetos internacionais nos quais participam empresas espanholas o trem entre Meca e Medina, o canal do Panamá, o novo terminal do aeroporto de Heathrow em Londres, o porto de Mônaco e o metrô de Lima.
"Podemos aumentar nossas relações econômicas que têm um potencial desenvolvimento", ressaltou García-Margallo.
As empresas espanholas, continuou, podem fornecer sua experiência e liderança em projetos que o presidente do país, Nursultan Nazarbayev, iniciará.
Trata-se do plano de privatizações 2016-2020 - com ações em Bolsa de diferentes empresas estatais - e o plano da nação (Nurly Zhol Program), com cinco eixos principais de reformas.
O ministro fez em um discurso em inglês um percurso pelo estado da economia mundial e da espanhola.
Após lembrar que das 150 maiores empresas do mundo, 87 são multinacionais e apenas 63 são estados, disse que em um futuro próximo pairam "nuvens negras" sobre a economia global, por causa da desaceleração da economia chinesa e das economias emergentes, além dos diferentes conflitos regionais.
O ministro apostou em mudanças no sistema das Nações Unidas, na ordem monetária e nos tratados comerciais, assim como em uma nova ordem mundial energética e de meio ambiente.
Explicou que a Espanha sofreu o impacto da crise internacional e que o governo de Mariano Rajoy realizou diferentes reformas para seguir em frente, as quais já começam a dar resultados positivos, acrescentou o ministro.
Esta antiga república soviética, o nono maior país do mundo em extensão, passa por momentos de dificuldade econômica devido à queda dos preços do petróleo no mercado global.
No entanto, oferece oportunidades para as empresas espanholas, já que, além disso, se prepara para sediar em 2017 a Exposição Universal sob o lema "A energia do futuro", com a qual o Cazaquistão espera se consolidar como potência regional da Ásia Central.
Quando foi confirmada a presença da Espanha neste evento internacional - não se pode fazer agora porque o governo é interino -, essa Exposição abrirá "uma janela muito favorável para que as empresas espanholas tenham visibilidade", segundo asseguram fontes diplomáticas.
O Cazaquistão - que faz parte da União Econômica Euroasiática junto com Armênia, Belarus e Rússia - já é um dos parceiros mais importantes da Espanha na Ásia Central.
Este país não é desconhecido para as empresas e entidades financeiras espanholas, porque várias já trabalham no mesmo há anos.
O objetivo, segundo as fontes diplomáticas, é ter mais presença e reduzir a distância que existe entre Espanha e Cazaquistão, que não há com outros países europeus.
García-Margallo fez a declaração durante a inauguração do fórum empresarial Espanha-Cazaquistão realizado hoje em Astana, a capital do país centro-asiático, do qual participou junto com o ministro cazaque de Investimentos e Desenvolvimento, Asset Issekeshev.
A fim de apoiar a posição das empresas espanholas que já operam neste país e de favorecer o início de atividades por parte de outras que mostraram interesse, o titular de Relações Exteriores destacou a posição estratégica da Espanha como membro da UE, ponte entre Europa e África, e América Latina.
Ele afirmou que as empresas espanholas são líderes em energia, infraestruturas, transporte, meio ambiente, automoção e bancos, e que podem fornecer sua experiência ao Cazaquistão.
O chanceler espanhol deu como exemplos de projetos internacionais nos quais participam empresas espanholas o trem entre Meca e Medina, o canal do Panamá, o novo terminal do aeroporto de Heathrow em Londres, o porto de Mônaco e o metrô de Lima.
"Podemos aumentar nossas relações econômicas que têm um potencial desenvolvimento", ressaltou García-Margallo.
As empresas espanholas, continuou, podem fornecer sua experiência e liderança em projetos que o presidente do país, Nursultan Nazarbayev, iniciará.
Trata-se do plano de privatizações 2016-2020 - com ações em Bolsa de diferentes empresas estatais - e o plano da nação (Nurly Zhol Program), com cinco eixos principais de reformas.
O ministro fez em um discurso em inglês um percurso pelo estado da economia mundial e da espanhola.
Após lembrar que das 150 maiores empresas do mundo, 87 são multinacionais e apenas 63 são estados, disse que em um futuro próximo pairam "nuvens negras" sobre a economia global, por causa da desaceleração da economia chinesa e das economias emergentes, além dos diferentes conflitos regionais.
O ministro apostou em mudanças no sistema das Nações Unidas, na ordem monetária e nos tratados comerciais, assim como em uma nova ordem mundial energética e de meio ambiente.
Explicou que a Espanha sofreu o impacto da crise internacional e que o governo de Mariano Rajoy realizou diferentes reformas para seguir em frente, as quais já começam a dar resultados positivos, acrescentou o ministro.
Esta antiga república soviética, o nono maior país do mundo em extensão, passa por momentos de dificuldade econômica devido à queda dos preços do petróleo no mercado global.
No entanto, oferece oportunidades para as empresas espanholas, já que, além disso, se prepara para sediar em 2017 a Exposição Universal sob o lema "A energia do futuro", com a qual o Cazaquistão espera se consolidar como potência regional da Ásia Central.
Quando foi confirmada a presença da Espanha neste evento internacional - não se pode fazer agora porque o governo é interino -, essa Exposição abrirá "uma janela muito favorável para que as empresas espanholas tenham visibilidade", segundo asseguram fontes diplomáticas.
O Cazaquistão - que faz parte da União Econômica Euroasiática junto com Armênia, Belarus e Rússia - já é um dos parceiros mais importantes da Espanha na Ásia Central.
Este país não é desconhecido para as empresas e entidades financeiras espanholas, porque várias já trabalham no mesmo há anos.
O objetivo, segundo as fontes diplomáticas, é ter mais presença e reduzir a distância que existe entre Espanha e Cazaquistão, que não há com outros países europeus.
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