Parlamento jordaniano aprova emendas que outorgam maiores poderes ao rei
Amã, 27 abr (EFE).- A câmara Baixa do parlamento jordaniano aprovou nesta quarta-feira controversas emendas à Constituição que outorgam maiores poderes ao rei do país, Abdullah II, disseram à Agência Efe fontes parlamentares.
Durante a sessão de hoje, os deputados aprovaram uma emenda que permite ao rei, sem a assinatura prévia do primeiro-ministro e dos ministros concernidos, escolher o príncipe herdeiro, assim como nomear e demitir o chefe do Exército, o diretor do Departamento Geral de Inteligência e o da Polícia.
Além disso, foram aprovadas emendas que permitem ao monarca, também de maneira unilateral, escolher e demitir o presidente e membros da câmara Alta, selecionar o presidente do Conselho Judicial e o presidente e membros do Tribunal Constitucional, assim como aceitar suas renúncias, acrescentaram as fontes.
O artigo da Carta Magna que foi abolido estipulava que tanto o primeiro-ministro como os ministros competentes deviam aprovar previamente estas nomeações antes de transmití-las ao rei.
As emendas foram aprovadas em um primeiro momento pelo Executivo do primeiro-ministro Abdullah Ensur, que sugeriu que esse passo tinha como objetivo "reforçar a separação de poderes no país e aplanar o terreno para os governos parlamentares" no reino.
No entanto, a aprovação das emendas foi criticada por dezenas de deputados e políticos.
O anterior presidente da câmara Baixa do parlamento, Abdul Karim Doghmi, afirmou que as novas emendas debilitariam a Carta Magna e o princípio de monarquia constitucional que o país aspira alcançar.
A Câmara dos Representantes aprovou hoje também o cancelamento de um artigo da Constituição que proibia que cidadãos com dupla nacionalidade de se tornarem ministros.
A Jordânia prevê realizar novas eleições gerais neste ano, após a adoção de uma nova lei eleitoral que aboliu o polêmico sistema de "uma pessoa, um voto", implantado desde 1993 e que os opositores responsabilizavam de dificultar o avanço da democracia no país.
O novo sistema adota uma representação proporcional para a eleição dos deputados e estipula a divisão do país em 23 circunscrições.
Além disso, reduz o número de representantes de 150 a 130 e estabelece uma cota de 15 assentos para as mulheres.
Durante a sessão de hoje, os deputados aprovaram uma emenda que permite ao rei, sem a assinatura prévia do primeiro-ministro e dos ministros concernidos, escolher o príncipe herdeiro, assim como nomear e demitir o chefe do Exército, o diretor do Departamento Geral de Inteligência e o da Polícia.
Além disso, foram aprovadas emendas que permitem ao monarca, também de maneira unilateral, escolher e demitir o presidente e membros da câmara Alta, selecionar o presidente do Conselho Judicial e o presidente e membros do Tribunal Constitucional, assim como aceitar suas renúncias, acrescentaram as fontes.
O artigo da Carta Magna que foi abolido estipulava que tanto o primeiro-ministro como os ministros competentes deviam aprovar previamente estas nomeações antes de transmití-las ao rei.
As emendas foram aprovadas em um primeiro momento pelo Executivo do primeiro-ministro Abdullah Ensur, que sugeriu que esse passo tinha como objetivo "reforçar a separação de poderes no país e aplanar o terreno para os governos parlamentares" no reino.
No entanto, a aprovação das emendas foi criticada por dezenas de deputados e políticos.
O anterior presidente da câmara Baixa do parlamento, Abdul Karim Doghmi, afirmou que as novas emendas debilitariam a Carta Magna e o princípio de monarquia constitucional que o país aspira alcançar.
A Câmara dos Representantes aprovou hoje também o cancelamento de um artigo da Constituição que proibia que cidadãos com dupla nacionalidade de se tornarem ministros.
A Jordânia prevê realizar novas eleições gerais neste ano, após a adoção de uma nova lei eleitoral que aboliu o polêmico sistema de "uma pessoa, um voto", implantado desde 1993 e que os opositores responsabilizavam de dificultar o avanço da democracia no país.
O novo sistema adota uma representação proporcional para a eleição dos deputados e estipula a divisão do país em 23 circunscrições.
Além disso, reduz o número de representantes de 150 a 130 e estabelece uma cota de 15 assentos para as mulheres.
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