Discussão com traficantes mata pelo menos 13 imigrantes na Líbia
Trípoli, 28 abr (EFE).- Pelo menos 13 imigrantes egípcios e três cidadãos líbios morreram em Bani Walid por causa de um discussão com o grupo de traficantes que os transportavam pelo preço da viagem, explicaram nesta quinta-feira à Agência Efe fontes de segurança na cidade líbia.
O grupo de egípcios assassinou o motorista e dois seguranças ao tentar escapar dos traficantes, que abriram fogo e mataram 13 deles e feriram mais três, em um incidente ocorrido ontem, explicaram as fontes.
O incidente foi condenado pelo enviado especial da ONU para a Líbia, Martin Kobler, que pediu que seja investigado o fato e os culpados castigados.
A Líbia é um Estado fracassado, vítima da guerra civil e do caos desde que em 2011 a comunidade internacional apoiou militarmente a revolta rebelde contra a ditadura de Muammar Kadafi.
Desde há um mês, três grupos disputam o poder político: um parlamento reconhecido internacionalmente com sede em Tobruk, um governo considerado rebelde em Trípoli e um gabinete de unidade, nomeado pelo Conselho Presidencial designado pela ONU que carece de legitimidade popular e que nenhum dos outros dois reconhece.
Junto a eles se situam diferentes grupos islamitas, senhores da guerra, líderes tribais e contrabandistas de armas, petróleo, pessoas e drogas.
Segundo dados de diferentes ONGs e de agências da ONU, mais de 5 mil pessoas perderam a vida no ano passado ao tentar alcançar o litoral europeu desde a Líbia a bordo de embarcações precárias.
Com a chegada da primavera, se multiplicou o número de imigrantes que pagam grandes quantidades de dinheiro aos traficantes -entre 1.500 e 2.500 euros por viagem- para tentar alcançar o litoral da Itália.
O grupo de egípcios assassinou o motorista e dois seguranças ao tentar escapar dos traficantes, que abriram fogo e mataram 13 deles e feriram mais três, em um incidente ocorrido ontem, explicaram as fontes.
O incidente foi condenado pelo enviado especial da ONU para a Líbia, Martin Kobler, que pediu que seja investigado o fato e os culpados castigados.
A Líbia é um Estado fracassado, vítima da guerra civil e do caos desde que em 2011 a comunidade internacional apoiou militarmente a revolta rebelde contra a ditadura de Muammar Kadafi.
Desde há um mês, três grupos disputam o poder político: um parlamento reconhecido internacionalmente com sede em Tobruk, um governo considerado rebelde em Trípoli e um gabinete de unidade, nomeado pelo Conselho Presidencial designado pela ONU que carece de legitimidade popular e que nenhum dos outros dois reconhece.
Junto a eles se situam diferentes grupos islamitas, senhores da guerra, líderes tribais e contrabandistas de armas, petróleo, pessoas e drogas.
Segundo dados de diferentes ONGs e de agências da ONU, mais de 5 mil pessoas perderam a vida no ano passado ao tentar alcançar o litoral europeu desde a Líbia a bordo de embarcações precárias.
Com a chegada da primavera, se multiplicou o número de imigrantes que pagam grandes quantidades de dinheiro aos traficantes -entre 1.500 e 2.500 euros por viagem- para tentar alcançar o litoral da Itália.
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