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Senado dos EUA aprova extensão de sanções contra funcionários venezuelanos

28/04/2016 21h18

Washington, 28 abr (EFE).- O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira, de forma unânime, um projeto de lei para estender as sanções impostas a determinados funcionários do governo da Venezuela até 2019, punições já vigentes que, caso contrário, expirariam no fim deste ano.

Os senadores decidiram ampliar a lei proposta em 2014 pelo republicano Marco Rubio e pelo democrata Robert Menéndez, que congela ativos em território americano e os vistos de alguns membros do gabinete do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

A aprovação da lei também abre caminho para a confirmação da secretária-adjunta para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos EUA, Roberta Jacobson, já que Rubio tinha bloqueado a indicação nos últimos meses, condicionando a suspensão da objeção à aprovação da extensão das sanções.

Rubio e Menéndez propuseram a lei para punir certos membros do gabinete de Maduro, projeto que foi aprovado pelo Congresso no final de 2014, após meses de polêmicas com o governo de Barack Obama.

O presidente, porém, ampliou em março de 2015 o alcance da própria lei, emitindo um decreto de "emergência nacional" diante da situação confusa da Venezuela e aumentando a lista de indivíduos sobre os quais pesam as sanções, uma medida que decidiu prorrogar por um ano no mês passado.

No entanto, a vigência das sanções contempladas pela lei expirava no final deste ano. Por isso, Rubio utilizou o bloqueio à indicação de Jacobson para conseguir uma extensão das punições até 2014.

Um assessor do senador indicou à Agência Efe que há cinco meses a Casa Branca e os republicanos a favor da indicação de Jacobson começaram a negociar com Rubio para que ele tirasse o bloqueio.