Sudão do Sul anuncia novo governo de união nacional
Juba, 28 abr (EFE).- As autoridades do Sudão do Sul anunciaram nesta quinta-feira a formação de um novo governo transitório de união nacional, como estabelece o acordo de paz entre o atual Executivo e a oposição para pôr fim ao conflito étnico que teve início em 2013.
O presidente sul-sudanês, Salva Kiir, publicou hoje um decreto que estabelece a formação do novo governo de união nacional, composto por 30 ministros, e dissolve o Executivo anterior.
Entre os nomes mais destacados do novo governo está Koul Mayang, novo ministro da Defesa; Deng Alor, nas Relações Exteriores; Paulino Wanawila, na Justiça; Alfred Gore, no Interior; Deng Athorbi, na Economia e Finanças; e Dak Bishop, no Petróleo.
O atual Executivo designou 16 ministros, enquanto a oposição elegeu outros dez. As restantes pastas foram repartidas entre outros grupos políticos sul-sudaneses, de acordo com o acordo de paz firmado em agosto na capital da Etiópia, Adis-Abeba.
Além disso, o texto assinado pelas duas partes determinou que uma força conjunta, integrada por 1.300 combatentes de oposição, a Guarda Republicana e a Polícia Sul-Sudanesa, se encarregará da segurança na capital a partir da aplicação do pacto.
O anúncio do novo governo ocorreu dois dias depois de o líder da oposição sul-sudanesa, Riek Machar, ter voltado a Juba, assumindo o cargo de vice-presidente, uma das etapas do acordo de paz que põe fim ao conflito entre seus aliados e os de Kiir.
A disputa teve início após o presidente sul-sudanês, de etnia dinka, ter denunciado uma tentativa de golpe de Estado por parte de Machar, pertencente à etnia nuer, em dezembro de 2013.
Desde a independência em relação ao Sudão em julho de 2011, o Sudão do Sul vive uma situação de instabilidade que se acentuou com o começo do conflito interno em 2013. Centenas de milhares de pessoas morreram e há 2 milhões de deslocados internos, de acordo com números divulgados pela ONU.
O presidente sul-sudanês, Salva Kiir, publicou hoje um decreto que estabelece a formação do novo governo de união nacional, composto por 30 ministros, e dissolve o Executivo anterior.
Entre os nomes mais destacados do novo governo está Koul Mayang, novo ministro da Defesa; Deng Alor, nas Relações Exteriores; Paulino Wanawila, na Justiça; Alfred Gore, no Interior; Deng Athorbi, na Economia e Finanças; e Dak Bishop, no Petróleo.
O atual Executivo designou 16 ministros, enquanto a oposição elegeu outros dez. As restantes pastas foram repartidas entre outros grupos políticos sul-sudaneses, de acordo com o acordo de paz firmado em agosto na capital da Etiópia, Adis-Abeba.
Além disso, o texto assinado pelas duas partes determinou que uma força conjunta, integrada por 1.300 combatentes de oposição, a Guarda Republicana e a Polícia Sul-Sudanesa, se encarregará da segurança na capital a partir da aplicação do pacto.
O anúncio do novo governo ocorreu dois dias depois de o líder da oposição sul-sudanesa, Riek Machar, ter voltado a Juba, assumindo o cargo de vice-presidente, uma das etapas do acordo de paz que põe fim ao conflito entre seus aliados e os de Kiir.
A disputa teve início após o presidente sul-sudanês, de etnia dinka, ter denunciado uma tentativa de golpe de Estado por parte de Machar, pertencente à etnia nuer, em dezembro de 2013.
Desde a independência em relação ao Sudão em julho de 2011, o Sudão do Sul vive uma situação de instabilidade que se acentuou com o começo do conflito interno em 2013. Centenas de milhares de pessoas morreram e há 2 milhões de deslocados internos, de acordo com números divulgados pela ONU.
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