Após escândalo, Panamá instala comitê para avaliar sistema financeiro do país
Cidade do Panamá, 29 abr (EFE).- O governo do Panamá instalou nesta sexta-feira um comitê formado por sete especialistas, comandado pelo Nobel de Economia em 2001 Joseph Stiglitz, para avaliar o sistema financeiro do país e ajudar a fortalecê-lo após o escândalo revelado pelos Panama Papers.
Além de Stiglitz, que copresidente o grupo junto com o ex-presidente do Panamá Nicolás Ardito Barletta (1984-1985), o comitê é formado pelo suíço Mark Pieth, professor de Direito Criminal e Criminologia da Universidade de Basileia, pelo costa-riquenho Roberto Artavia, doutor em Economia pela Universidade de Harvard.
Também estão no batizado "Comitê Independente de Especialistas para o Centro de Serviços Financeiros" o ex-administrador do Canal do Panamá Alemán Zubieta, o sócio-diretor da empresa de auditoria e consultoria Delloite Domingo Latorraca e a ex-ministra de Comércio e Indústria do Panamá Gisela Álvarez de Porras.
O presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, disse em um breve discurso após o anúncio do comitê que o grupo ajudará a "continuar fortalecendo" o centro de serviços financeiros do Panamá, um dos pilares da economia do país junto com a logística e o turismo.
De acordo com Varela, o comitê foi criado para "nivelar o caminho para que o Panamá lidere os esforços da comunidade internacional a fim de construir uma nova arquitetura financeira global que garanta o progresso e o bem-estar do mundo".
O presidente reiterou seu compromisso de "blindar a plataforma de serviços logísticos e financeiros internacionais do Panamá contra ameaças que pretendam utilizá-las para atividades ilícitas".
De acordo com informações oficiais, o comitê espera apresentar um relatório no fim do ano, antes da próxima Conferência Internacional contra a Corrupção, programada para ocorrer nos dias 1 e 2 de dezembro, no próprio Panamá.
A revisão das práticas financeiras do país é a base da estratégia do governo para enfrentar o escândalo dos Panama Papers, o vazamento em massa do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca que revelou milhares de empresas off shore usadas por personalidades de todo o mundo supostamente para a evasão fiscal.
Além de Stiglitz, que copresidente o grupo junto com o ex-presidente do Panamá Nicolás Ardito Barletta (1984-1985), o comitê é formado pelo suíço Mark Pieth, professor de Direito Criminal e Criminologia da Universidade de Basileia, pelo costa-riquenho Roberto Artavia, doutor em Economia pela Universidade de Harvard.
Também estão no batizado "Comitê Independente de Especialistas para o Centro de Serviços Financeiros" o ex-administrador do Canal do Panamá Alemán Zubieta, o sócio-diretor da empresa de auditoria e consultoria Delloite Domingo Latorraca e a ex-ministra de Comércio e Indústria do Panamá Gisela Álvarez de Porras.
O presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, disse em um breve discurso após o anúncio do comitê que o grupo ajudará a "continuar fortalecendo" o centro de serviços financeiros do Panamá, um dos pilares da economia do país junto com a logística e o turismo.
De acordo com Varela, o comitê foi criado para "nivelar o caminho para que o Panamá lidere os esforços da comunidade internacional a fim de construir uma nova arquitetura financeira global que garanta o progresso e o bem-estar do mundo".
O presidente reiterou seu compromisso de "blindar a plataforma de serviços logísticos e financeiros internacionais do Panamá contra ameaças que pretendam utilizá-las para atividades ilícitas".
De acordo com informações oficiais, o comitê espera apresentar um relatório no fim do ano, antes da próxima Conferência Internacional contra a Corrupção, programada para ocorrer nos dias 1 e 2 de dezembro, no próprio Panamá.
A revisão das práticas financeiras do país é a base da estratégia do governo para enfrentar o escândalo dos Panama Papers, o vazamento em massa do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca que revelou milhares de empresas off shore usadas por personalidades de todo o mundo supostamente para a evasão fiscal.
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