Panamá não descarta negociar acordo de troca de informações tributárias
Cidade do Panamá, 29 abr (EFE).- O Panamá não descarta negociar em um "futuro próximo" um acordo multilateral de troca automática de informações tributárias, como exige a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), afirmou nesta sexta-feira o presidente do país, Juan Carlos Varela.
"Neste momento, o Panamá reitera que seguirá avançando em direção à troca automática de informações tributárias de forma bilateral, que é o mais responsável e coerente com os compromissos internacionais já assumidos", explicou o presidente.
"Levando em conta a grande quantidade de recursos e pessoal que seriam requeridos para que o escritório tributário panamenho cumprisse com isso, tomamos a decisão de iniciar negociações bilaterais que incorporem o padrão da OCDE, igual fizeram os governos de Cingapura, Hong Kong, Bahamas, entre outros", disse.
Varela destacou que a posição do Panamá já foi apoiada pelo Japão e Alemanha, países com os quais, afirmou, em breve seu governo começará a negociar a troca de informações tributárias.
As declarações foram dadas pelo presidente durante a instalação de um comitê de sete especialistas, liderado pelo Nobel de Economia Joseph Stiglitz, para avaliar o sistema financeiro do país e ajudar a fortalecê-lo depois do escândalo dos Panama Papers.
O presidente reiterou seu compromisso de "blindar a plataforma de serviços logísticos e financeiros internacionais do Panamá contra ameaças que pretendam utilizá-las para atividades ilícitas".
A revisão das práticas financeiras do país é a base da estratégia do governo para enfrentar o escândalo dos Panama Papers, o vazamento em massa do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca que revelou milhares de empresas off shore usadas por personalidades de todo o mundo supostamente para a evasão fiscal.
Varela disse que o grupo ajudará a "continuar fortalecendo" o centro de serviços financeiros do Panamá, um dos pilares da economia do país junto com a logística e o turismo.
"Neste momento, o Panamá reitera que seguirá avançando em direção à troca automática de informações tributárias de forma bilateral, que é o mais responsável e coerente com os compromissos internacionais já assumidos", explicou o presidente.
"Levando em conta a grande quantidade de recursos e pessoal que seriam requeridos para que o escritório tributário panamenho cumprisse com isso, tomamos a decisão de iniciar negociações bilaterais que incorporem o padrão da OCDE, igual fizeram os governos de Cingapura, Hong Kong, Bahamas, entre outros", disse.
Varela destacou que a posição do Panamá já foi apoiada pelo Japão e Alemanha, países com os quais, afirmou, em breve seu governo começará a negociar a troca de informações tributárias.
As declarações foram dadas pelo presidente durante a instalação de um comitê de sete especialistas, liderado pelo Nobel de Economia Joseph Stiglitz, para avaliar o sistema financeiro do país e ajudar a fortalecê-lo depois do escândalo dos Panama Papers.
O presidente reiterou seu compromisso de "blindar a plataforma de serviços logísticos e financeiros internacionais do Panamá contra ameaças que pretendam utilizá-las para atividades ilícitas".
A revisão das práticas financeiras do país é a base da estratégia do governo para enfrentar o escândalo dos Panama Papers, o vazamento em massa do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca que revelou milhares de empresas off shore usadas por personalidades de todo o mundo supostamente para a evasão fiscal.
Varela disse que o grupo ajudará a "continuar fortalecendo" o centro de serviços financeiros do Panamá, um dos pilares da economia do país junto com a logística e o turismo.
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