Abe: "Cenário econômico é como o que havia após quebra do Lehman Brothers"
Ise-Shima (Japão), 26 mai (EFE).- O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse nesta quinta-feira a seus colegas do Grupo dos Sete (G7) na cúpula de líderes realizada no Japão que o panorama econômico atual se assemelha ao cenário da crise global que ficou após a quebra do banco de investimento Lehman Brothers.
Durante a primeira rodada da cúpula, Abe apresentou os últimos dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre preços de produtos primários, nos quais se aprecia uma queda de 55% anualizada em relação a 2014, quando a desaceleração da China e dos emergentes começou a aflorar.
O dado é similar à queda da demanda registrada em 2008 quando o banco de investimento americano se declarou em quebra e gerou uma crise financeira global.
Em entrevista à emissora pública japonesa "NHK", Abe explicou que durante o encontro com os líderes das outras seis economias mais desenvolvidas e da União Europeia (UE) quis deixar clara a postura japonesa sobre os riscos que a economia mundial enfrenta.
O Japão, junto com Estados Unidos e Canadá, defendem que políticas comuns de estímulos fiscais e investimento público, como as ativadas depois da quebra do Lehman, ajudariam a potencializar a demanda.
Reino Unido e Alemanha, por sua vez, se mostraram mais partidários da disciplina orçamentária e das reformas estruturais com vistas a aumentar a competitividade.
Com estes comentários, Abe também ressaltou a preocupação de seu governo com a fraqueza mostrada pela demanda global - que afeta enormemente suas exportações - e o consumo interno, principal motor da terceira maior economia mundial.
Ao término da Cúpula do G7, é provável que o grupo defenda não ressaltar apostas claras e se declarar só a favor de utilizar as políticas fiscais, monetárias e estruturais de maneira "combinada e equilibrada", a fim de sustentar a recuperação.
Os líderes de Japão, EUA, Alemanha, Reino Unido, França, Canadá e Itália e a UE se reúnem hoje e amanhã no parque natural de Ise-Shima, no centro do Japão, com o foco em aliviar o arrefecimento econômico global e em reforçar a luta contra o terrorismo.
Durante a primeira rodada da cúpula, Abe apresentou os últimos dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre preços de produtos primários, nos quais se aprecia uma queda de 55% anualizada em relação a 2014, quando a desaceleração da China e dos emergentes começou a aflorar.
O dado é similar à queda da demanda registrada em 2008 quando o banco de investimento americano se declarou em quebra e gerou uma crise financeira global.
Em entrevista à emissora pública japonesa "NHK", Abe explicou que durante o encontro com os líderes das outras seis economias mais desenvolvidas e da União Europeia (UE) quis deixar clara a postura japonesa sobre os riscos que a economia mundial enfrenta.
O Japão, junto com Estados Unidos e Canadá, defendem que políticas comuns de estímulos fiscais e investimento público, como as ativadas depois da quebra do Lehman, ajudariam a potencializar a demanda.
Reino Unido e Alemanha, por sua vez, se mostraram mais partidários da disciplina orçamentária e das reformas estruturais com vistas a aumentar a competitividade.
Com estes comentários, Abe também ressaltou a preocupação de seu governo com a fraqueza mostrada pela demanda global - que afeta enormemente suas exportações - e o consumo interno, principal motor da terceira maior economia mundial.
Ao término da Cúpula do G7, é provável que o grupo defenda não ressaltar apostas claras e se declarar só a favor de utilizar as políticas fiscais, monetárias e estruturais de maneira "combinada e equilibrada", a fim de sustentar a recuperação.
Os líderes de Japão, EUA, Alemanha, Reino Unido, França, Canadá e Itália e a UE se reúnem hoje e amanhã no parque natural de Ise-Shima, no centro do Japão, com o foco em aliviar o arrefecimento econômico global e em reforçar a luta contra o terrorismo.
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