Colômbia recorre à Cruz Vermelha para encontrar jornalistas desaparecidos
Bogotá, 25 mai (EFE).- O governo da Colômbia recorreu nesta quarta-feira ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) para encontrar a jornalista espanhola Salud Hernández e outros dois repórteres colombianos que estão desaparecidos na conflituosa região do Cataumbo, no norte do país, perto da fronteira com a Venezuela.
O Ministério da Defesa da Colômbia informou através do Twitter que, por instrução do presidente Juan Manuel Santos, fez contato "com o CICV oferecendo nossa colaboração se (a organização) se envolver no retorno dos jornalistas".
No passado, o CICV atuou como mediador em libertações de reféns em poder de grupos guerrilheiros como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional (ELN), operações para as quais são ativados protocolos que geralmente incluem a interrupção de operações militares na região, onde são realizadas ações humanitárias.
Salud Hernández é correspondente na Colômbia do jornal espanhol "El Mundo" e colunista da publicação colombiana "El Tiempo". A repórter foi vista pela última vez no sábado passado no município de El Tarra, que faz parte da região do Catatumbo.
Enquanto isso, a pista de Diego D'Pablos e Carlos Melo, correspondentes do meio "Noticias RCN", foi perdida na segunda-feira, quando ambos chegaram à região para cobrir o desaparecimento de Salud Hernández, que também tem nacionalidade colombiana.
A mensagem do Ministério da Defesa foi divulgada depois que o presidente Juan Manuel Santos disse que, segundo informações das quais obteve, a repórter espanhola está com o ELN fazendo um trabalho jornalístico e que, por razões desconhecidas, não pôde retornar.
O chefe de Estado ressaltou que está "verificando essa informação", da qual disse que "não está totalmente confirmada", mas insistiu que as mesmas provêm de fontes fidedignas.
Além disso, o chefe de polícia da Colômbia, o general Jorge Nieto, assegurou que não descarta a possibilidade de que Salud Hernández tenha viajado para Venezuela pela região do Catatumbo como parte desse trabalho.
No Catatumbo operam os grupos guerrilheiros ELN, Farc e Exército Popular de Libertação (EPL), além de grupos paramilitares e organizações criminosas dedicadas ao cultivo de coca para produção de cocaína.
O Ministério da Defesa da Colômbia informou através do Twitter que, por instrução do presidente Juan Manuel Santos, fez contato "com o CICV oferecendo nossa colaboração se (a organização) se envolver no retorno dos jornalistas".
No passado, o CICV atuou como mediador em libertações de reféns em poder de grupos guerrilheiros como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional (ELN), operações para as quais são ativados protocolos que geralmente incluem a interrupção de operações militares na região, onde são realizadas ações humanitárias.
Salud Hernández é correspondente na Colômbia do jornal espanhol "El Mundo" e colunista da publicação colombiana "El Tiempo". A repórter foi vista pela última vez no sábado passado no município de El Tarra, que faz parte da região do Catatumbo.
Enquanto isso, a pista de Diego D'Pablos e Carlos Melo, correspondentes do meio "Noticias RCN", foi perdida na segunda-feira, quando ambos chegaram à região para cobrir o desaparecimento de Salud Hernández, que também tem nacionalidade colombiana.
A mensagem do Ministério da Defesa foi divulgada depois que o presidente Juan Manuel Santos disse que, segundo informações das quais obteve, a repórter espanhola está com o ELN fazendo um trabalho jornalístico e que, por razões desconhecidas, não pôde retornar.
O chefe de Estado ressaltou que está "verificando essa informação", da qual disse que "não está totalmente confirmada", mas insistiu que as mesmas provêm de fontes fidedignas.
Além disso, o chefe de polícia da Colômbia, o general Jorge Nieto, assegurou que não descarta a possibilidade de que Salud Hernández tenha viajado para Venezuela pela região do Catatumbo como parte desse trabalho.
No Catatumbo operam os grupos guerrilheiros ELN, Farc e Exército Popular de Libertação (EPL), além de grupos paramilitares e organizações criminosas dedicadas ao cultivo de coca para produção de cocaína.
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