Paraguai pede reunião de chanceleres do Mercosul para tratar sobre Venezuela
Assunção, 26 mai (EFE).- O Paraguai solicitou ao Uruguai, que ostenta a presidência temporária do Mercosul, uma reunião de chanceleres para analisar a situação na Venezuela no marco do Protocolo de Ushuaia, compromisso democrático do bloco, anunciou nesta quinta-feira o ministro das Relações Exteriores paraguaio, Eladio Loizaga.
O chanceler disse aos veículos de comunicação que a solicitação tem "a finalidade de pedir uma convocação de chanceleres para estudar a situação que está atravessando a República Bolivariana da Venezuela no marco do Protocolo de Ushuaia".
Loizaga, que fez o anúncio após reunir-se com o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, acrescentou que o pedido foi enviado ao chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, e que corresponde a este repassá-lo aos demais chanceleres do bloco e estabelecer uma data.
"Logicamente (Nin Novoa) terá que consultar os outros ministros das Relações Exteriores para fixar uma data e considerar esta situação", explicou Loizaga em um pronunciamento na sede presidencial.
O chanceler paraguaio afirmou que, se a reunião for realizada, será avaliada a situação na Venezuela por haver "um processo que está estabelecido no Protocolo e isto permite que o Mercosul tome uma visão, uma posição".
A cláusula democrática prevista no Mercosul estabelece a possibilidade de suspender um Estado-membro perante a ruptura da ordem democrática em virtude do Protocolo de Ushuaia, assinado em 1998, que contempla que esta medida só pode ser aplicada por consenso.
Na terça-feira passada, Loizaga declarou que o governo do Paraguai não descarta que sejam tomadas iniciativas regionais em matéria de direitos humanos na Venezuela.
O Paraguai é o único país do bloco que já foi submetido à cláusula democrática em 2012, depois que o então presidente, Fernando Lugo, foi cassado em um controvertido julgamento político. EFE
jm/rsd
O chanceler disse aos veículos de comunicação que a solicitação tem "a finalidade de pedir uma convocação de chanceleres para estudar a situação que está atravessando a República Bolivariana da Venezuela no marco do Protocolo de Ushuaia".
Loizaga, que fez o anúncio após reunir-se com o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, acrescentou que o pedido foi enviado ao chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, e que corresponde a este repassá-lo aos demais chanceleres do bloco e estabelecer uma data.
"Logicamente (Nin Novoa) terá que consultar os outros ministros das Relações Exteriores para fixar uma data e considerar esta situação", explicou Loizaga em um pronunciamento na sede presidencial.
O chanceler paraguaio afirmou que, se a reunião for realizada, será avaliada a situação na Venezuela por haver "um processo que está estabelecido no Protocolo e isto permite que o Mercosul tome uma visão, uma posição".
A cláusula democrática prevista no Mercosul estabelece a possibilidade de suspender um Estado-membro perante a ruptura da ordem democrática em virtude do Protocolo de Ushuaia, assinado em 1998, que contempla que esta medida só pode ser aplicada por consenso.
Na terça-feira passada, Loizaga declarou que o governo do Paraguai não descarta que sejam tomadas iniciativas regionais em matéria de direitos humanos na Venezuela.
O Paraguai é o único país do bloco que já foi submetido à cláusula democrática em 2012, depois que o então presidente, Fernando Lugo, foi cassado em um controvertido julgamento político. EFE
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