Opositores venezuelanos protestam em sede da OEA por Carta Democrática
Caracas, 23 jun (EFE).- Um grupo de opositores venezuelanos deitaram no chão da sede da Organização dos Estados Americanos (OEA) em Caracas em forma de protesto pacífico para pedir a ativação da Carta Democrática à Venezuela justamente nesta quinta-feira, quando o Conselho Permanente debate a ativação desse mecanismo.
"Estamos no chão da OEA para enviar uma mensagem desde aqui a todos os países da América que estão nessa sessão falando de nós (...) a Venezuela está sofrendo", disse a opositora Lilian Tintori, esposa do político preso Leopoldo López, que lidera uma manifestação.
Esta forma de protesto é uma representação, explicou Tintori, de que "a Venezuela está sofrendo" porque, disse, "não são respeitados os direitos humanos", "porque não há liberdade" , "porque não há comida", "porque não há remédios", "porque não respeitam a constituição", "porque há 118 presos políticos", e porque o presidente chavista Nicolás Maduro "é um ditador".
"Por isso hoje, sim à Carta OEA, porque desde a OEA vamos libertar Leopoldo e todos os presos", acrescentou a esposa do político preso há dois anos acusado da violência em uma manifestação promovida no começo de 2014 para exigir a renúncia de Maduro.
A manifestação foi simultânea a uma sessão do Conselho Permanente da OEA para discutir o relatório do secretário do organização, o uruguaio Luis Almagro, sobre a situação do país caribenho pela qual invocou a aplicação da Carta Democrática ao país sul-americano.
A ativação deste mecanismo é uma solicitação que os opositores haviam feito à OEA através da Assembleia Nacional venezuelana (AN, parlamento), controlado pelo antichavismo.
"Nós necessitamos que a OEA venha, nós necessitamos que o mundo venha ver de perto e que conheça o que está ocorrendo aqui (...) não há lobby do governo de Nicolás Maduro para tapar a fome da Venezuela, não há lobby para tapar o desespero de uma mãe que não consegue remédios para curar seu filho", disse Tintori.
O presidente do parlamento venezuelano, o opositor Henry Ramos Allup, está em Washington à para dar um discurso na sessão do Conselho Permanente para expor sua visão sobre a crise venezuelana.
Allup aspira discursar no plenário do Conselho apesar das reiteradas proibições feitas pelas autoridades venezuelanas que sustentam que o parlamentar se estaria tentando manejar as relações internacionais, uma atribuição que só pertence ao chefe de Estado. EFE
igr/ff
(foto) (vídeo)
"Estamos no chão da OEA para enviar uma mensagem desde aqui a todos os países da América que estão nessa sessão falando de nós (...) a Venezuela está sofrendo", disse a opositora Lilian Tintori, esposa do político preso Leopoldo López, que lidera uma manifestação.
Esta forma de protesto é uma representação, explicou Tintori, de que "a Venezuela está sofrendo" porque, disse, "não são respeitados os direitos humanos", "porque não há liberdade" , "porque não há comida", "porque não há remédios", "porque não respeitam a constituição", "porque há 118 presos políticos", e porque o presidente chavista Nicolás Maduro "é um ditador".
"Por isso hoje, sim à Carta OEA, porque desde a OEA vamos libertar Leopoldo e todos os presos", acrescentou a esposa do político preso há dois anos acusado da violência em uma manifestação promovida no começo de 2014 para exigir a renúncia de Maduro.
A manifestação foi simultânea a uma sessão do Conselho Permanente da OEA para discutir o relatório do secretário do organização, o uruguaio Luis Almagro, sobre a situação do país caribenho pela qual invocou a aplicação da Carta Democrática ao país sul-americano.
A ativação deste mecanismo é uma solicitação que os opositores haviam feito à OEA através da Assembleia Nacional venezuelana (AN, parlamento), controlado pelo antichavismo.
"Nós necessitamos que a OEA venha, nós necessitamos que o mundo venha ver de perto e que conheça o que está ocorrendo aqui (...) não há lobby do governo de Nicolás Maduro para tapar a fome da Venezuela, não há lobby para tapar o desespero de uma mãe que não consegue remédios para curar seu filho", disse Tintori.
O presidente do parlamento venezuelano, o opositor Henry Ramos Allup, está em Washington à para dar um discurso na sessão do Conselho Permanente para expor sua visão sobre a crise venezuelana.
Allup aspira discursar no plenário do Conselho apesar das reiteradas proibições feitas pelas autoridades venezuelanas que sustentam que o parlamentar se estaria tentando manejar as relações internacionais, uma atribuição que só pertence ao chefe de Estado. EFE
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