Corbyn descarta renunciar e pede "união" ao Partido Trabalhista
Londres, 24 jun (EFE).- O líder do Partido Trabalhista britânico, Jeremy Corbyn, descartou nesta sexta-feira a possibilidade de renunciar ao posto devido às críticas por seu papel na campanha do referendo sobre o futuro do Reino Unido na União Europeia (UE) e pediu "união" aos membros da legenda.
"Vou continuar. Estou defendendo a união, defendendo o que o trabalhismo pode oferecer ao Reino Unido", afirmou ele em entrevista à rede de televisão "Channel 4" ao ser perguntado por sua continuidade à frente do partido.
Corbyn declarou que seu partido deve trabalhar agora para avançar em acordos comerciais do Reino Unido "com a Europa e, certamente, com outras partes do mundo".
"Se não conseguirmos uma boa solução para o tema do comércio, teremos um problema real neste país", ressaltou.
Diversas lideranças do Partido Trabalhista criticaram a falta de entusiasmo de Corbyn, veterano crítico do vínculo com a UE, na hora de tentar convencer os simpatizantes da legenda a votar pela permanência no bloco.
Duas deputadas trabalhistas, Margaret Hodge e Ann Coffey, enviaram hoje ao presidente de sua bancada parlamentar, John Cryer, uma carta na qual pedem que ele se submeta a uma moção de confiança.
"O referendo europeu era um teste de sua liderança. Acredito que Jeremy reprovou nesse exame", disse Hodge à rede "ITV".
"Começou muito devagar, foi pouco entusiasmado na campanha, e os eleitores trabalhistas simplesmente não entenderam a mensagem", acrescentou.
Corbyn, por sua vez, pediu à deputada que "pense por um momento" se quer levar a moção adiante.
"Um primeiro-ministro 'tory' (David Cameron) renunciou, o Reino Unido votou para deixar a União Europeia, há enormes problemas políticos que devem ser atendidos. É realmente uma boa ideia abrir um grande debate no Partido Trabalhista quando fui eleito há menos de um ano?", questionou.
Corbyn recebeu o apoio de alguns dos maiores sindicatos britânicos, entre eles Unite e Unison, que cobraram que o partido se una em torno de seu principal líder.
"Vou continuar. Estou defendendo a união, defendendo o que o trabalhismo pode oferecer ao Reino Unido", afirmou ele em entrevista à rede de televisão "Channel 4" ao ser perguntado por sua continuidade à frente do partido.
Corbyn declarou que seu partido deve trabalhar agora para avançar em acordos comerciais do Reino Unido "com a Europa e, certamente, com outras partes do mundo".
"Se não conseguirmos uma boa solução para o tema do comércio, teremos um problema real neste país", ressaltou.
Diversas lideranças do Partido Trabalhista criticaram a falta de entusiasmo de Corbyn, veterano crítico do vínculo com a UE, na hora de tentar convencer os simpatizantes da legenda a votar pela permanência no bloco.
Duas deputadas trabalhistas, Margaret Hodge e Ann Coffey, enviaram hoje ao presidente de sua bancada parlamentar, John Cryer, uma carta na qual pedem que ele se submeta a uma moção de confiança.
"O referendo europeu era um teste de sua liderança. Acredito que Jeremy reprovou nesse exame", disse Hodge à rede "ITV".
"Começou muito devagar, foi pouco entusiasmado na campanha, e os eleitores trabalhistas simplesmente não entenderam a mensagem", acrescentou.
Corbyn, por sua vez, pediu à deputada que "pense por um momento" se quer levar a moção adiante.
"Um primeiro-ministro 'tory' (David Cameron) renunciou, o Reino Unido votou para deixar a União Europeia, há enormes problemas políticos que devem ser atendidos. É realmente uma boa ideia abrir um grande debate no Partido Trabalhista quando fui eleito há menos de um ano?", questionou.
Corbyn recebeu o apoio de alguns dos maiores sindicatos britânicos, entre eles Unite e Unison, que cobraram que o partido se una em torno de seu principal líder.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.