Dr.Rosinha defende mais inclusão da Venezuela no Mercosul para resolver crise
Montevidéu, 24 jun (EFE).- O Alto Representante-Geral do Mercosul, Florisvaldo Fier, o Dr. Rosinha, defendeu nesta sexta-feira mais inclusão da Venezuela no bloco e diálogo para resolver a situação que atravessa o país, que ontem foi o tema da sessão extraordinária da Organização dos Estados Americanos (OEA).
"Quando um país está em crise, não deve ser incluído de nenhum processo. Deve ser incluído para fomentar o diálogo na busca de uma solução", garantiu o brasileiro, que participou da VII Reunião da Comissão de Coordenação de Ministros de Assuntos Sociais do Mercosul, em Montevidéu, no Uruguai.
Dr. Rosinha também acrescentou que a Venezuela não é o único país que atravessa uma crise política e citou como exemplo disso o Brasil, onde a presidente suspensa Dilma Rousseff vive um processo de impeachment, e o cargo é ocupado interinamente por Michel Temer.
A reunião de hoje do Mercosul contou com a participação do ministro da Educação da Venezuela, Jorge Arreaza, que também é genro do falecido ex-presidente Hugo Chávez.
Arreaza comentou as declarações realizadas nesta quinta-feira pelo líder do Uruguai, Tabaré Vázquez, que opinou que "não há condições" para aplicar a Carta Democrática contra a Venezuela na OEA, uma iniciativa impulsionada pelo secretário-geral do órgão, o ex-chanceler uruguaio Luis Almagro.
"Também não estamos de acordo, e digo pessoalmente, com a atitude do secretário Almagro", afirmou Vázquez.
"Sempre contamos com o apoio e a solidariedade do presidente Tabaré Vázquez, como também com a do ex-presidente José Mujica. O Uruguai é um país irmão da Venezuela", disse Arreaza.
"O que sim deve ser complicado para qualquer uruguaio que ama seu povo e que ame o processo de integração (na América Latina) é que um de seus conterrâneos, desde um órgão internacional como a OEA, gere ou trate de gerar algum tipo de condição para uma intervenção e para a violação da independência de um dos Estados-membros", disse.
A OEA deixou aberto o debate sobre a aplicação da Carta Democrática da Venezuela após a discussão do crítico relatório de Almagro sobre a crise política e social no país.
A sessão extraordinária do órgão terminou sem uma votação sobre a aplicação da Carta Democrática ou anúncio sobre uma possível data de um novo debate sobre o tema.
Para que isso ocorra, um país-membro ou o próprio Almagro deve solicitar a convocação de outra reunião extraordinária do Conselho Permanente ao presidente rotativo do órgão, que atualmente é o embaixador da Argentina, Juan José Arcuri.
"Quando um país está em crise, não deve ser incluído de nenhum processo. Deve ser incluído para fomentar o diálogo na busca de uma solução", garantiu o brasileiro, que participou da VII Reunião da Comissão de Coordenação de Ministros de Assuntos Sociais do Mercosul, em Montevidéu, no Uruguai.
Dr. Rosinha também acrescentou que a Venezuela não é o único país que atravessa uma crise política e citou como exemplo disso o Brasil, onde a presidente suspensa Dilma Rousseff vive um processo de impeachment, e o cargo é ocupado interinamente por Michel Temer.
A reunião de hoje do Mercosul contou com a participação do ministro da Educação da Venezuela, Jorge Arreaza, que também é genro do falecido ex-presidente Hugo Chávez.
Arreaza comentou as declarações realizadas nesta quinta-feira pelo líder do Uruguai, Tabaré Vázquez, que opinou que "não há condições" para aplicar a Carta Democrática contra a Venezuela na OEA, uma iniciativa impulsionada pelo secretário-geral do órgão, o ex-chanceler uruguaio Luis Almagro.
"Também não estamos de acordo, e digo pessoalmente, com a atitude do secretário Almagro", afirmou Vázquez.
"Sempre contamos com o apoio e a solidariedade do presidente Tabaré Vázquez, como também com a do ex-presidente José Mujica. O Uruguai é um país irmão da Venezuela", disse Arreaza.
"O que sim deve ser complicado para qualquer uruguaio que ama seu povo e que ame o processo de integração (na América Latina) é que um de seus conterrâneos, desde um órgão internacional como a OEA, gere ou trate de gerar algum tipo de condição para uma intervenção e para a violação da independência de um dos Estados-membros", disse.
A OEA deixou aberto o debate sobre a aplicação da Carta Democrática da Venezuela após a discussão do crítico relatório de Almagro sobre a crise política e social no país.
A sessão extraordinária do órgão terminou sem uma votação sobre a aplicação da Carta Democrática ou anúncio sobre uma possível data de um novo debate sobre o tema.
Para que isso ocorra, um país-membro ou o próprio Almagro deve solicitar a convocação de outra reunião extraordinária do Conselho Permanente ao presidente rotativo do órgão, que atualmente é o embaixador da Argentina, Juan José Arcuri.
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