Mais de três milhões de britânicos apoiam um improvável segundo referendo
Londres, 26 jun (EFE).- Mais de três milhões de britânicos apoiaram com assinaturas um pedido ao parlamento para que o Reino Unido realize outro referendo sobre a UE, mas os políticos e os analistas apontaram que é improvável que isto ocorra.
O pedido perante a câmara dos Comuns para anular a consulta de 23 de junho e realizar outra já reúne 3.076.028 assinaturas, o que obriga os deputados a debatê-la.
O texto impulsionado pelo britânico William Oliver Healey, pede aos parlamentares a "implementação de uma norma pela qual se o voto para ficar ou sair (na UE) estiver abaixo de 60%, com uma participação inferior a 75%, deveria ser convocado outro referendo".
No dia 23 de junho, 51,9% dos eleitores escolheram romper os laços com Bruxelas, frente aos 48,1% que preferiam se manter na UE, em uma consulta que teve 72,1% de participação.
Segundo uma outra pesquisa divulgada pelo "The Mail on Sunday", 7% dos britânicos lamentam ter apoiado o "Brexit" ou saída da UE no referendo de quinta-feira.
Esta pesquisa, feita pela firma Survation com 1.033 adulto entre sexta-feira e sábado, diz também que 4%, equivalente a 696 mil, se arrependem de ter respaldado a opção de permanência.
Se estes eleitores pudessem votar novamente, o resultado da consulta não mudaria, mas daria uma vitória mais estreita ao "Brexit", aponta o jornal.
Na mesma pesquisa, 49% (contra 37%) asseguram que teria votado a favor da permanência na União Europeia se o primeiro-ministro, David Cameron, tivesse negociado um melhor acordo com Bruxelas sobre a liberdade de movimento dentro do bloco comunitário.
O suposto excesso de imigração comunitária foi o principal argumento do grupo que fez campanha a favor de deixar / abandonar a UE.
O pedido perante a câmara dos Comuns para anular a consulta de 23 de junho e realizar outra já reúne 3.076.028 assinaturas, o que obriga os deputados a debatê-la.
O texto impulsionado pelo britânico William Oliver Healey, pede aos parlamentares a "implementação de uma norma pela qual se o voto para ficar ou sair (na UE) estiver abaixo de 60%, com uma participação inferior a 75%, deveria ser convocado outro referendo".
No dia 23 de junho, 51,9% dos eleitores escolheram romper os laços com Bruxelas, frente aos 48,1% que preferiam se manter na UE, em uma consulta que teve 72,1% de participação.
Segundo uma outra pesquisa divulgada pelo "The Mail on Sunday", 7% dos britânicos lamentam ter apoiado o "Brexit" ou saída da UE no referendo de quinta-feira.
Esta pesquisa, feita pela firma Survation com 1.033 adulto entre sexta-feira e sábado, diz também que 4%, equivalente a 696 mil, se arrependem de ter respaldado a opção de permanência.
Se estes eleitores pudessem votar novamente, o resultado da consulta não mudaria, mas daria uma vitória mais estreita ao "Brexit", aponta o jornal.
Na mesma pesquisa, 49% (contra 37%) asseguram que teria votado a favor da permanência na União Europeia se o primeiro-ministro, David Cameron, tivesse negociado um melhor acordo com Bruxelas sobre a liberdade de movimento dentro do bloco comunitário.
O suposto excesso de imigração comunitária foi o principal argumento do grupo que fez campanha a favor de deixar / abandonar a UE.
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