Turquia e Israel iniciam reunião decisiva para normalizar relações
Istambul, 26 jun (EFE).- As delegações de Israel e Turquia iniciaram neste domingo em Roma, na Itália, uma reunião decisiva para normalizar suas relações após seis anos de distanciamento, informou a emissora turca "NTV", citando fontes do governo turco.
Segundo os dados antecipados pela emissora, o encontro começou por volta do meio-dia local (7h de Brasília) e está previsto que o mesmo continue amanhã.
De fato, espera-se que amanhã seja concluído o acordo definitivo para restaurar as relações diplomáticas, que ficaram suspensas por causa da ação israelense contra a embarcação Mavi Marmara, que fazia parte da pequena Frota de Gaza, em maio de 2010, durante a qual morreram dez ativistas turcos.
Israel cumpriu duas das três condições que a Turquia exigiu para restabelecer plenamente as relações: um pedido público de desculpas pelo ocorrido e compensações financeiras de US$ 20 milhões às famílias das vítimas.
A terceira condição, mais polêmica, prevê a flexibilização do bloqueio israelense sobre Gaza, permitindo que a Turquia possa levar ajuda humanitária através do porto israelense de Ashdod e construir hospitais, uma central elétrica e uma usina de dessalinização no território palestino, segundo adiantou a imprensa turca.
O governo turco negou que o acordo inclua uma ruptura com o movimento islamita palestino Hamas, considerado uma organização terrorista por Israel.
O líder do Hamas, Khaled Meshaal, esteve em Ancara, na Turquia, na sexta-feira e no sábado, onde se reuniu com o presidente Recep Tayyip Erdogan, e o primeiro-ministro, Binali Yildirim, sem que vazassem detalhes do encontro, de acordo com a emissora "CNNTÜRK". EFE
iut/rpr
Segundo os dados antecipados pela emissora, o encontro começou por volta do meio-dia local (7h de Brasília) e está previsto que o mesmo continue amanhã.
De fato, espera-se que amanhã seja concluído o acordo definitivo para restaurar as relações diplomáticas, que ficaram suspensas por causa da ação israelense contra a embarcação Mavi Marmara, que fazia parte da pequena Frota de Gaza, em maio de 2010, durante a qual morreram dez ativistas turcos.
Israel cumpriu duas das três condições que a Turquia exigiu para restabelecer plenamente as relações: um pedido público de desculpas pelo ocorrido e compensações financeiras de US$ 20 milhões às famílias das vítimas.
A terceira condição, mais polêmica, prevê a flexibilização do bloqueio israelense sobre Gaza, permitindo que a Turquia possa levar ajuda humanitária através do porto israelense de Ashdod e construir hospitais, uma central elétrica e uma usina de dessalinização no território palestino, segundo adiantou a imprensa turca.
O governo turco negou que o acordo inclua uma ruptura com o movimento islamita palestino Hamas, considerado uma organização terrorista por Israel.
O líder do Hamas, Khaled Meshaal, esteve em Ancara, na Turquia, na sexta-feira e no sábado, onde se reuniu com o presidente Recep Tayyip Erdogan, e o primeiro-ministro, Binali Yildirim, sem que vazassem detalhes do encontro, de acordo com a emissora "CNNTÜRK". EFE
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