Apesar de "brexit", Cameron diz que Reino Unido não dará as costas à Europa
Londres, 27 jun (EFE).- O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse nesta segunda-feira, no parlamento britânico, que, apesar de o país ter decidido deixar a União Europeia (UE) em referendo, não dará as costas à Europa.
Em sua primeira declaração na Câmara dos Comuns sobre o "brexit", Cameron ressaltou que é preciso respeitar a "decisão soberana" do povo britânico, mas admitiu que as negociações que estão pela frente para concretizar a saída da UE são "complexas e difíceis".
"Precisamos determinar o tipo de relação que queremos com a UE e, com razão, esta é uma decisão que deverá ser tomada pelo próximo primeiro-ministro e seu gabinete", reiterou Cameron, que anunciou, no dia seguinte ao referendo, sua intenção de deixar o cargo.
Além disso, o líder do Partido Conservador tranquilizou os cidadãos com passaporte europeu que vivem no Reino Unido, ao afirmar que suas situações no país não mudarão de forma imediata.
O primeiro-ministro informou que criou um "grupo do 'brexit'", que será encarregado de assessorar o governo nas complexas negociações com a UE depois da decisão do eleitorado britânico.
Cameron também indicou que consultará todos os membros do Reino Unido - Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte - sobre o diálogo com a UE para garantir que seus interesses sejam protegidos.
Entre outras coisas, Cameron comunicou que, por enquanto, o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que estabelece o processo de negociação para a ruptura, não será ativado. Segundo ele, este será um trabalho de responsabilidade do próximo primeiro-ministro.
Cameron também condenou os incidentes xenófobos denunciados nos últimos dias e disse que o país deve ser firme para erradicá-los. Ele se referia especificamente ao caso de um edifício cultural polonês no oeste de Londres, que foi atacado e teve suas paredes pintadas com frases ofensivas aos cidadãos do país.
Além disso, o premiê reiterou que os cidadãos europeus deram uma "maravilhosa contribuição" ao Reino Unido.
Em sua primeira declaração na Câmara dos Comuns sobre o "brexit", Cameron ressaltou que é preciso respeitar a "decisão soberana" do povo britânico, mas admitiu que as negociações que estão pela frente para concretizar a saída da UE são "complexas e difíceis".
"Precisamos determinar o tipo de relação que queremos com a UE e, com razão, esta é uma decisão que deverá ser tomada pelo próximo primeiro-ministro e seu gabinete", reiterou Cameron, que anunciou, no dia seguinte ao referendo, sua intenção de deixar o cargo.
Além disso, o líder do Partido Conservador tranquilizou os cidadãos com passaporte europeu que vivem no Reino Unido, ao afirmar que suas situações no país não mudarão de forma imediata.
O primeiro-ministro informou que criou um "grupo do 'brexit'", que será encarregado de assessorar o governo nas complexas negociações com a UE depois da decisão do eleitorado britânico.
Cameron também indicou que consultará todos os membros do Reino Unido - Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte - sobre o diálogo com a UE para garantir que seus interesses sejam protegidos.
Entre outras coisas, Cameron comunicou que, por enquanto, o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que estabelece o processo de negociação para a ruptura, não será ativado. Segundo ele, este será um trabalho de responsabilidade do próximo primeiro-ministro.
Cameron também condenou os incidentes xenófobos denunciados nos últimos dias e disse que o país deve ser firme para erradicá-los. Ele se referia especificamente ao caso de um edifício cultural polonês no oeste de Londres, que foi atacado e teve suas paredes pintadas com frases ofensivas aos cidadãos do país.
Além disso, o premiê reiterou que os cidadãos europeus deram uma "maravilhosa contribuição" ao Reino Unido.
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