Cazaquistão consegue assento no Conselho de Segurança da ONU
(Atualiza com declarações do ministro das Relações Exteriores cazaque)
Nações Unidas, 28 jun (EFE).- O Cazaquistão foi eleito nesta terça-feira pela primeira vez como membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, um posto que ocupará durante o período 2017-2018.
A candidatura cazaque, que tinha a da Tailândia como concorrente por uma vaga reservada para a região da Ásia-Pacífico, obteve a maioria necessária em uma segunda rodada de votações na Assembleia Geral.
O Cazaquistão recebeu por fim o respaldo de 138 dos 193 membros da Assembleia, enquanto a Tailândia obteve 55 votos.
Com sua eleição, o Cazaquistão se tornará a primeira ex-república soviética da Ásia Central a ocupar este posto.
O ministro das Relações Exteriores do país, Erlan Idrissov, lembrou nesse sentido que a Ásia Central é uma região "jovem no mapa político", mas que tem uma "rica história" desde os tempos da Rota da Seda.
"Temos muito que oferecer ao mundo e acreditamos que é momento de atrair atenção para as necessidades de desenvolvimento de nossa parte do mundo", disse Idrissov a jornalistas após a eleição.
Nessa linha, ele citou como exemplo a importância de desenvolver as conexões no "enorme espaço euroasiático", um âmbito no qual destacou os esforços de seu país.
A campanha cazaque para o Conselho de Segurança teve foco em prioridades como a segurança global, o desarmamento nuclear, a não-proliferação e o desenvolvimento, particularmente nas sinergias entre a água, a energia e a segurança alimentar, lembrou o ministro.
O Cazaquistão contava entre seus grandes argumentos com sua liderança em matéria de segurança nuclear, após ter desmantelado seu grande arsenal atômico depois do fim da União Soviética e como incentivador de uma zona Livre de Armas Nucleares na Ásia Central.
O país asiático entrará no Conselho de Segurança em janeiro junto com Bolívia, Etiópia e Suécia, eleitos na primeira rodada.
Já Holanda e Itália, que não obtiveram na primeira os votos suficientes para ficar com a segunda cadeira da Europa Ocidental, também não resolveram a questão na segunda e terceira votações.
Para ser eleito, um país precisa de pelo menos dois terços dos votos da Assembleia Geral, por isso as duas nações europeias devem se submeter a uma nova rodada.
O Conselho de Segurança tem 15 membros, 10 deles não-permanentes com mandatos de dois anos e 5 fixos e com direito de veto: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido.
Junto com os novos membros, ao longo de 2017 se juntarão ao Conselho Egito, Japão, Senegal, Ucrânia e Uruguai, eleitos no ano passado.
Nações Unidas, 28 jun (EFE).- O Cazaquistão foi eleito nesta terça-feira pela primeira vez como membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, um posto que ocupará durante o período 2017-2018.
A candidatura cazaque, que tinha a da Tailândia como concorrente por uma vaga reservada para a região da Ásia-Pacífico, obteve a maioria necessária em uma segunda rodada de votações na Assembleia Geral.
O Cazaquistão recebeu por fim o respaldo de 138 dos 193 membros da Assembleia, enquanto a Tailândia obteve 55 votos.
Com sua eleição, o Cazaquistão se tornará a primeira ex-república soviética da Ásia Central a ocupar este posto.
O ministro das Relações Exteriores do país, Erlan Idrissov, lembrou nesse sentido que a Ásia Central é uma região "jovem no mapa político", mas que tem uma "rica história" desde os tempos da Rota da Seda.
"Temos muito que oferecer ao mundo e acreditamos que é momento de atrair atenção para as necessidades de desenvolvimento de nossa parte do mundo", disse Idrissov a jornalistas após a eleição.
Nessa linha, ele citou como exemplo a importância de desenvolver as conexões no "enorme espaço euroasiático", um âmbito no qual destacou os esforços de seu país.
A campanha cazaque para o Conselho de Segurança teve foco em prioridades como a segurança global, o desarmamento nuclear, a não-proliferação e o desenvolvimento, particularmente nas sinergias entre a água, a energia e a segurança alimentar, lembrou o ministro.
O Cazaquistão contava entre seus grandes argumentos com sua liderança em matéria de segurança nuclear, após ter desmantelado seu grande arsenal atômico depois do fim da União Soviética e como incentivador de uma zona Livre de Armas Nucleares na Ásia Central.
O país asiático entrará no Conselho de Segurança em janeiro junto com Bolívia, Etiópia e Suécia, eleitos na primeira rodada.
Já Holanda e Itália, que não obtiveram na primeira os votos suficientes para ficar com a segunda cadeira da Europa Ocidental, também não resolveram a questão na segunda e terceira votações.
Para ser eleito, um país precisa de pelo menos dois terços dos votos da Assembleia Geral, por isso as duas nações europeias devem se submeter a uma nova rodada.
O Conselho de Segurança tem 15 membros, 10 deles não-permanentes com mandatos de dois anos e 5 fixos e com direito de veto: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido.
Junto com os novos membros, ao longo de 2017 se juntarão ao Conselho Egito, Japão, Senegal, Ucrânia e Uruguai, eleitos no ano passado.
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