Israel assina acordo para restabelecimento de relações com Turquia
Jerusalém, 28 jun (EFE).- Israel assinou nesta terça-feira o acordo anunciado ontem para o restabelecimento das relações diplomáticas com a Turquia, interrompidas durante seis anos de tensões, informou o Ministério das Relações Exteriores israelense.
O diretor-geral da Chancelaria em Jerusalém, Dore Gold, foi o encarregado de assinar o acordo anunciado ontem em Roma pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e em Ancara por seu colega turco, Binali Yildirim.
O pacto deve agora ser aprovado pelo Gabinete israelense e pelo Parlamento turco. Depois disso, os embaixadores de ambos os países poderão retornar a seus postos. A previsão é de isso aconteça dentro de poucas semanas, conforme informou o primeiro-ministro turco.
Pelo menos três ministros - entre eles o de Defesa, o ultranacionalista Avigdor Lieberman -, se manifestaram contra isso, de acordo com a imprensa local.
Os últimos dois foram o partido nacionalista Lar Judaico, o titular de Educação, Naftali Bennett, e titular de Justiça, Ayelet Shaked, que consideram "inaceitável" o pagamento de compensações aos ativistas mortos no ataque à Flotilha da Liberdade, em 2010.
"O pagamento de indenizações aos que provocaram uma ação terrorista é um perigoso precedente do qual o Estado de Israel se arrependerá no futuro", disse Bennett em declarações hoje ao serviço de notícias "Ynet".
Ele se referia à morte de dez ativistas turcos quando comandos de elite do Exército abordaram o grupo em 2010, quando se dirigia a Gaza para romper o bloqueio israelense e entregar ajuda humanitária.
O acordo anunciado ontem inclui, entre outras cláusulas, uma compensação de US$ 20 milhões às famílias das vítimas e aos feridos, e está previsto que seja submetido a votação do gabinete amanhã.
"A reconciliação com a Turquia é importante para os interesses nacionais de Israel", reconheceu Bennett, que considerou.
O diretor-geral da Chancelaria em Jerusalém, Dore Gold, foi o encarregado de assinar o acordo anunciado ontem em Roma pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e em Ancara por seu colega turco, Binali Yildirim.
O pacto deve agora ser aprovado pelo Gabinete israelense e pelo Parlamento turco. Depois disso, os embaixadores de ambos os países poderão retornar a seus postos. A previsão é de isso aconteça dentro de poucas semanas, conforme informou o primeiro-ministro turco.
Pelo menos três ministros - entre eles o de Defesa, o ultranacionalista Avigdor Lieberman -, se manifestaram contra isso, de acordo com a imprensa local.
Os últimos dois foram o partido nacionalista Lar Judaico, o titular de Educação, Naftali Bennett, e titular de Justiça, Ayelet Shaked, que consideram "inaceitável" o pagamento de compensações aos ativistas mortos no ataque à Flotilha da Liberdade, em 2010.
"O pagamento de indenizações aos que provocaram uma ação terrorista é um perigoso precedente do qual o Estado de Israel se arrependerá no futuro", disse Bennett em declarações hoje ao serviço de notícias "Ynet".
Ele se referia à morte de dez ativistas turcos quando comandos de elite do Exército abordaram o grupo em 2010, quando se dirigia a Gaza para romper o bloqueio israelense e entregar ajuda humanitária.
O acordo anunciado ontem inclui, entre outras cláusulas, uma compensação de US$ 20 milhões às famílias das vítimas e aos feridos, e está previsto que seja submetido a votação do gabinete amanhã.
"A reconciliação com a Turquia é importante para os interesses nacionais de Israel", reconheceu Bennett, que considerou.
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