Líder trabalhista britânico rejeita renunciar após perder moção de confiança
Londres, 28 jun (EFE).- O líder do Partido Trabalhista do Reino Unido, Jeremy Corbyn, se negou a renunciar ao comando do partido nesta terça-feira após perder uma moção de confiança na qual 172 deputados trabalhistas se posicionaram contra ele e 40 em seu favor, numa votação que, na opinião do veterano político, carece de "legitimidade".
"Fui eleito democraticamente como líder do meu partido para desenvolver um novo tipo de política por 60% dos membros e simpatizantes do Partido Trabalhista, e não os trairei renunciando", afirmou em comunicado.
"Somos um partido democrático, com uma constituição clara. Nossa gente necessita que os integrantes do Partido Trabalhista, os sindicalistas e os deputados estejam unidos ao redor da minha liderança em um momento crítico para o país como este", argumentou Corbyn.
Cerca de 40 integrantes de sua equipe renunciaram desde o domingo como protesto por sua postura pouco efusiva na hora de defender a União Europeia (UE) durante a campanha do referendo da última quinta-feira, no qual o "Brexit" venceu com 51,9% dos votos.
Corbyn assumiu a direção do partido com os votos das bases e dos sindicatos, que reiteraram seu apoio a ele nos últimos dias, apesar de nunca ter contado com o respaldo de grande parte da cúpula trabalhista.
"Após o referendo da semana passada, nosso país enfrenta desafios enormes. Os riscos para a economia e os padrões de vida estão aumentando. A população está dividida", afirmou o líder trabalhista após a votação de seu grupo parlamentar.
"O governo está imerso na confusão. Os responsáveis públicos deixaram claro que não têm um plano de saída (da UE), mas estão determinados a fazer com que a classe trabalhadora pague com uma nova rodada de cortes e aumentos de impostos", indicou Corbyn.
Para o veterano político, o Partido Trabalhista tem a responsabilidade de "unir as pessoas, exigir responsabilidades ao governo, opor-se à austeridade e estipular um caminho de saída que proteja os empregos e a renda" dos trabalhadores.
"Fui eleito democraticamente como líder do meu partido para desenvolver um novo tipo de política por 60% dos membros e simpatizantes do Partido Trabalhista, e não os trairei renunciando", afirmou em comunicado.
"Somos um partido democrático, com uma constituição clara. Nossa gente necessita que os integrantes do Partido Trabalhista, os sindicalistas e os deputados estejam unidos ao redor da minha liderança em um momento crítico para o país como este", argumentou Corbyn.
Cerca de 40 integrantes de sua equipe renunciaram desde o domingo como protesto por sua postura pouco efusiva na hora de defender a União Europeia (UE) durante a campanha do referendo da última quinta-feira, no qual o "Brexit" venceu com 51,9% dos votos.
Corbyn assumiu a direção do partido com os votos das bases e dos sindicatos, que reiteraram seu apoio a ele nos últimos dias, apesar de nunca ter contado com o respaldo de grande parte da cúpula trabalhista.
"Após o referendo da semana passada, nosso país enfrenta desafios enormes. Os riscos para a economia e os padrões de vida estão aumentando. A população está dividida", afirmou o líder trabalhista após a votação de seu grupo parlamentar.
"O governo está imerso na confusão. Os responsáveis públicos deixaram claro que não têm um plano de saída (da UE), mas estão determinados a fazer com que a classe trabalhadora pague com uma nova rodada de cortes e aumentos de impostos", indicou Corbyn.
Para o veterano político, o Partido Trabalhista tem a responsabilidade de "unir as pessoas, exigir responsabilidades ao governo, opor-se à austeridade e estipular um caminho de saída que proteja os empregos e a renda" dos trabalhadores.
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